Acerca das estruturas lingüísticas do texto, assinale a opçã...
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Porém, no exemplo dado no texto, a vírgula marca uma interrupção do trecho "nas vilas próximas às fazendas".
Nesses casos - em que a vírgula ou um travessão é usada para marcar uma interrupção - pode-se (ou "se pode") usar uma ou outra colocação pronominal.
Só complementando o comentário do Paulo:
A vírgula e os pronomes átonos
Perguntaram-me se "não se pode colocar pronome átono depois da vírgula". O que posso afirmar é que a vírgula, por constituir uma pausa, predispõe à ênclise, mas não a obriga. É possível escrever como o escritor Luandino Vieira: "A sua prima Júlia, do Colungo, lhe mandou um cacho de bananas", ou preferir a ênclise depois de um termo virgulado, como por exemplo um advérbio, que de outro modo atrairia o pronome: Agora, reconheço-a. Aqui, como sempre, trabalha-se muito. Finalmente, dispôs-se a me ouvir. Por fim, peço-te perdão.
No entanto, se depois da vírgula houver um verbo numa das formas chamadas de futuro, que não toleram posposição de pronome oblíquo, deve-se deixar o pronome na frente do verbo: Desconhecia as normas de uso e, por isso, as utilizaria indistintamente[em vez de utilizaria-as ou do desusado utilizá-las-ia].
Já na frase "Não demorou a definir um tipo de arte que, embora tenha ganho feições diferentes nos últimos anos, se manteve/manteve-se fiel a uma visão transfiguradora do real", tanto se pode usar a próclise porque o relativo que, embora distante, atrai o pronome, como se pode preferir a ênclise em razão da pausa marcada pela vírgula.
A propósito, gostaria de chamar a atenção das pessoas que gostam de usar a ênclise, sobretudo com as locuções verbais, em que teoricamente o pronome oblíquo pode ocupar quatro posições: tomem cuidado quando antes da locução aparece um que, quem, quando ou outro termo que atraia o pronome. Aí a ênclise passa a ser erro, pois o que prepondera é a palavra atrativa. Escreva, então:
- em vez de *A briga que foi-se armando: briga que se foi armando /que foi se armando/ que foi armando-se;
- em vez de *Espero que deixes-me ser eu mesmo: que me deixes ser eu mesmo;
- em vez de *Não sei quando vou-te encontrar: quando vou te encontrar/quando vou encontrar-te/quando te vou encontrar.
- em vez de *Já disse que pretendo-lhe pagar logo: que pretendo lhe pagar/que pretendo pagar-lhe/que lhe pretendo pagar logo
http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=52&rv=Gramatica
Lembrando que o padrão "original" é a ÊNCLISE.
No caso do gabarito, mesmo com a pausa (elemento que "anula" a atração), foi utilizada a próclise.
Assim, não seria um erro voltar o termo para o padrão original do uso dos pronomes.
LETRA D (ERRADA): A crase é facultativa diante do pronome “sua” (singular).
Se estiver no plural, a crase será obrigatória: "crianças entregues à seus avós"
Mnemônico dos casos facultativos: "ATÉ MINHA MARIA"Obs: depois de até/antes de pronome possessivo feminino singular/antes de nome próprio feminino (sem determinação).
LETRA C
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