Mesmo dentro de um contexto de turbulências econômicas, polí...

Tema Central da Questão:

A questão aborda a transição nutricional no Brasil, focando na relação entre fatores sócio-econômicos e o estado nutricional da população. É importante compreender como o índice de massa corporal (IMC) está associado a variáveis socioeconômicas, como renda e escolaridade, em diferentes momentos históricos.

Alternativa Correta: E - errado

Justificativa: A questão afirma que, a partir da década de 90, inquéritos nacionais mostraram que pessoas com menor renda e baixo nível de escolaridade apresentam os menores valores de IMC, sugerindo uma correlação positiva entre fatores econômicos/sociais e o estado nutricional. Essa afirmação é incorreta, pois, na realidade, pessoas com menor renda frequentemente apresentam maiores valores de IMC, ou seja, estão mais propensas a sobrepeso e obesidade, devido a uma dieta baseada em alimentos mais baratos e menos nutritivos. Portanto, a correlação não é positiva como afirmado.

Análise das Alternativas:

Alternativa C - certo: Esta alternativa não está correta, pois a afirmação não reflete a realidade atual dos padrões de IMC relacionados a fatores socioeconômicos no Brasil. Na verdade, o aumento do IMC é mais comum em populações de menor renda, devido às escolhas alimentares influenciadas por limitação econômica.

Conclusão: A alternativa correta é E, pois ela contraria a afirmação feita, que não condiz com os dados sobre estado nutricional e condições socioeconômicas no Brasil a partir dos anos 90.

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indica uma correlação positiva (negativa)

essa correlação 'negativa' seria porque estão relacionando os menores valores ?

Questão confusa

Errei, então fui procurar o artigo citado e trouxe um trecho que resume basicamente o que acontece a partir da década de 90:

"A partir dos 18 anos de idade, o problema emergente seria, de fato, a questão do sobrepeso e da obesidade. Nesse aspecto, o problema apresenta, na década de 90, uma característica inesperada, passando a apresentar freqüências mais elevadas nos estratos de renda mais baixa. A mobilidade social do sobrepeso e, sobretudo, da obesidade, com tendência à redução no quartil de renda mais elevada e deslocamento crescente para as famílias classificadas nos estratos econômicos mais baixos confere, por assim dizer, a característica epidemiológica marcante do processo de transição nutricional da população brasileira."

O que está descrito no enunciado nos leva a pensar que há de fato uma correlação positiva. Ou seja, mais pobre, menor IMC. Mais rico, maior IMC. Mas não é essa conclusão que o estudo chega. Logo, o enunciado está errado.