Em humanos, a habilidade de produzir os antígenos M e ...

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Q642561 Biologia

Em humanos, a habilidade de produzir os antígenos M e N é determinada por um gene com dois alelos. O alelo LM permite a produção de antígeno M, enquanto o alelo LN permite produzir antígeno N. Heterozigotos, para esses alelos, produzem ambos os tipos de antígeno.

Considerando que em uma determinada população em equilíbrio de Hardy-Weinberg a frequência dos alelos LM e LN seja, respectivamente, 0,6 e 0,4, julgue o item que se segue.

Para clonagem in vivo de genes com mais de 30.000 pares de bases, como os que codificam proteínas que carregam determinantes antigênicos do sistema MN, é necessária a incorporação direta desses genes a plasmídeos, antes de serem introduzidos na célula hospedeira.

Alternativas

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A alternativa correta para a questão é: E - errado.

Vamos entender o porquê dessa resposta.

Para resolver essa questão, é importante ter conhecimento sobre dois tópicos principais: genética de populações e clonagem de genes.

No enunciado, é mencionado o sistema de antígenos MN, determinado pelos alelos LM e LN. Esses alelos determinam a produção dos antígenos M e N, respectivamente. Além disso, a população em questão está em equilíbrio de Hardy-Weinberg, um conceito fundamental na genética de populações que nos ajuda a entender como as frequências alélicas se mantêm constantes ao longo do tempo na ausência de forças evolutivas.

Segundo o princípio de Hardy-Weinberg, a frequência dos alelos LM e LN é de 0,6 e 0,4, respectivamente. Essas informações são importantes para cálculos genotípicos, mas não interferem diretamente na parte da questão que trata sobre clonagem de genes.

Agora, a questão aborda a clonagem in vivo de genes que codificam proteínas. Para entender a alternativa, vamos revisar o processo de clonagem de genes:

  • Os genes são isolados e inseridos em vetores de clonagem, que geralmente são plasmídeos (pequenos círculos de DNA encontrados em bactérias).
  • Esses plasmídeos são introduzidos em células hospedeiras (como bactérias) através de um processo chamado transformação.
  • Essas células hospedeiras replicam o plasmídeo, produzindo múltiplas cópias do gene inserido.

A questão afirma que, para a clonagem de genes com mais de 30.000 pares de bases, como os que codificam proteínas antigênicas do sistema MN, é necessária a incorporação direta desses genes a plasmídeos antes de serem introduzidos na célula hospedeira.

Essa afirmação está errada porque genes com mais de 30.000 pares de bases são muito grandes para serem clonados diretamente em plasmídeos comuns. Para genes de grande tamanho, outras técnicas e vetores maiores, como cosmídios, fagos ou vetores artificiais cromossômicos (BACs ou YACs), podem ser necessários. Plasmídeos convencionais têm um limite de inserção de DNA, geralmente em torno de 10.000 a 15.000 pares de bases.

Portanto, a incorporação direta desses grandes genes a plasmídeos não é uma abordagem viável, justificando que a alternativa está errada.

Espero que essa explicação tenha esclarecido seus questionamentos e ajudado a entender melhor o tema da questão. Se precisar de mais ajuda, estou aqui para auxiliar!

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Comentários

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o tamanho para clonagem deve ser até 10.000 pares de base (10 Kb)

Vetores ou veículos de clonagem:

- Plasmídeo (1000-10.000 pb)

- Bacteriófago (10.000-30.000 pb)

- Cosmídeo (35.000-40.000 pb) 

Acredito que a questão deveria ser anulada. BAC não deixa de ser um tipo de plasmídeo.

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