O médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde...
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Ano: 2016
Banca:
FCC
Órgão:
Copergás - PE
Prova:
FCC - 2016 - Copergás - PE - Técnico Operacional Segurança do Trabalho |
Q697801
Segurança e Saúde no Trabalho
Texto associado
Considere o caso abaixo para responder à questão.
Uma empresa cuja atividade principal é definida pelo CNAE 35.12-3 − Transmissão de Energia Elétrica (grau de risco 3, segundo a NR-4) possui dois estabelecimentos denominados A e B, além de 1 canteiro de obras e 1 frente de trabalho, todos localizados no Estado de Pernambuco. Todos os empregados dessa empresa são contratados em regime mensalista celetista. No estabelecimento A trabalham 1.393 empregados, sendo esta a sede da empresa de engenharia. No estabelecimento B trabalham 324 empregados. No canteiro de obras atuam 1.104 empregados, sendo que 812 deles estão atuando em serviços especializados de apoio à construção relacionados a obras e fundações (CNAE 43.91-6 − grau de risco 4, segundo a NR-4), ou seja, atividade diferente da atividade principal da empresa. Na frente de trabalho estão trabalhando 185 empregados. A mínima distância existente entre os estabelecimentos, o canteiro de obras e a frente de trabalho é de 15 km, ou seja, essa distância representa o deslocamento mínimo necessá- rio entre quaisquer destes locais. O salário mínimo vigente na região é de R$ 900,00. João é um empregado que atua no estabelecimento A, recebe salário mensal de R$ 1.500,00 acrescido de gratificação por tempo de serviço de R$ 500,00 (totalizando R$ 2.000,00), tem 35 anos de idade, é eletricista, concluiu curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino, mas não possui registro no conselho de classe. João trabalha sob responsabilidade de Genésio, que também trabalha no estabelecimento A e recebe salário de R$ 4.200,00 acrescido de gratificação de chefia no valor de R$ 1.300,00 (totalizando R$ 5.500,00). Genésio, que tem 53 anos de idade, é supervisor de João, sendo engenheiro eletricista graduado em curso reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino, o que lhe possibilitou efetuar o registro no competente conselho de classe. Cláudio, que tem 30 anos de idade, é pintor e atua no estabelecimento B, com salário mensal de R$ 1.700,00 acrescido de R$ 300,00 de gratificação por tempo de serviço (totalizando R$ 2.000,00). Adeilton é pedreiro, tem 32 anos de idade, recebe salário de R$ 1.600,00, sem qualquer gratificação adicional, e atua no canteiro de obras. Não existem quaisquer alterações disciplinadas em atos normativos para o setor econômico específico dessa empresa, relacionados à CIPA.
O médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional − PCMSO da referida empresa consultou o
PPRA e verificou que Genésio e João trabalham em ambientes onde estão presentes os seguintes agentes de risco: fumos,
ruído, fungos, vibrações e gases. Ao aprofundar suas investigações junto ao SESMT de cada estabelecimento da empresa, esse
médico verificou que, muito embora esses agentes estejam presentes, eles não trabalham expostos a riscos ou situações de
trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional. Constatou, também, que não são
portadores de doenças crônicas. Isto posto, o médico coordenador do PCMSO seguiu exatamente as orientações da NR-7
relacionadas ao intervalo mínimo para realização dos exames periódicos por esses dois empregados. A classificação de cada
agente de risco presente no ambiente de trabalho de Genésio e João, conforme a NR-9, e os intervalos mínimos estabelecidos
na NR-7 para a realização de seus exames médicos periódicos ocupacionais são, respectivamente,