Levando em conta o contexto em que está inserido, a partir ...
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Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
FADIP
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - FADIP - Vestibular de Medicina - Edital nº 02/2019 |
Q1785868
Português
Texto associado
Estudo mostra os países em que as pessoas envelhecem
com melhor saúde
Há diferentes formas de alcançar os 65 anos de idade –
dependendo de que país tenha nascido, uma pessoa pode se
sentir mais velha ou mais nova. Foi o que determinou um
estudo, publicado no The Lancet, no qual pesquisadores
usaram um índice chamado DALYs para aproximar os
impactos na saúde associados com a idade, tais como câncer
e problemas cardíacos. A sigla corresponde a Disability-adjusted life-years (em tradução livre, “anos de vida
ajustados pela incapacidade”) e serve para estimar – não
apenas como uma pessoa aos 65 anos de idade se sente em
cada país – mas quais países estão se saindo melhor em
preservar a saúde em casos de idade avançada.
Os pesquisadores utilizaram como referência outra
pesquisa, de 2017, sobre o Fardo Global de Doenças, Lesões
e Fatores de Risco, e identificaram uma série de doenças
relacionadas à idade ao verificar sua incidência na população
adulta ao longo dos anos. De acordo com o estudo, 92
doenças foram identificadas como relacionadas ao
envelhecimento, um equivalente de 51,3%, entre todos os
impactos globais sofridos por adultos em 2017.
A seguir, os cientistas mediram os danos da idade com
o DALYs e identificaram esses impactos em 195 países entre
o ano de 1990 a 2017.
As conclusões indicam a disparidade na promoção da
qualidade de vida em diferentes países. Um japonês de 76
anos de idade, por exemplo, se sente tão novo quanto um
cidadão global médio de 65 anos de idade. O país asiático
está no topo do ranking entre os idosos que apresentam
melhor bem-estar.
A nação que tem os piores números é Papua-Nova
Guiné: pessoas com idade de 45 anos já se sentem bem mais
velhas, como se já tivessem 65 anos.
O avanço realizado pela pesquisa agora pode abrir
caminhos para que populações possam atrasar os efeitos da
velhice. As comparações entre diferentes países permitem
que aqueles mais desenvolvidos possam ajudar as nações
com números menos favoráveis, até que a população global
finalmente possa viver por mais tempo – e de modo mais
saudável.
(Data: 05/04/2019-08H44/ ATUALIZADO 11H58 / POR REDAÇÃO
GALILEU. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2019/04/estud
o-mostra-os-paises-em-que-pessoas-envelhecem-com-melhor
saude.html.)
Levando em conta o contexto em que está inserido, a partir
da leitura do trecho “As conclusões indicam a disparidade na
promoção da qualidade de vida em diferentes países.” (4º§)
infere-se que: