O diabetes mellitus (DM) pode permanecer assintomático por ...

Alternativa Correta: A - IMC > que 25 kg/m² e síndrome de ovários policísticos.

O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que pode se desenvolver de forma silenciosa, muitas vezes sem apresentar sintomas evidentes por um longo período. Por isso, a identificação precoce através de rastreamento é crucial, especialmente em indivíduos com fatores de risco.

Para resolver a questão proposta, é importante compreender os critérios de rastreamento do diabetes em adultos assintomáticos. Esses critérios incluem a avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e a presença de condições associadas que aumentam o risco de desenvolver DM.

Justificando a alternativa correta (A): Um IMC maior que 25 kg/m² é um critério estabelecido para o rastreamento do diabetes, pois o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco significativos. Além disso, a síndrome de ovários policísticos está associada a um maior risco de resistência à insulina e, consequentemente, ao desenvolvimento de diabetes, tornando essa combinação relevante para a detecção precoce.

Alternativa B: Um IMC maior que 15 kg/m² é muito baixo para ser considerado um fator de risco para diabetes, e a sialorreia (excesso de produção de saliva) não está relacionada ao diabetes.

Alternativa C: Apesar do IMC maior que 20 kg/m² estar acima do peso saudável, ele não é um critério padrão isolado para rastreamento do DM, e disúria (dor ao urinar) não é um fator de risco reconhecido para diabetes.

Alternativa D: Um IMC menor que 20 kg/m² não sugere sobrepeso, e embora a dislipidemia (alteração nos níveis de lipídios no sangue) possa ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, o IMC baixo descrito não se alinha com os critérios de rastreamento do diabetes.

Esses critérios são fundamentais para profissionais de saúde na triagem de pacientes em risco e para estratégias de prevenção do diabetes.

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 Critérios para o rastreamento do DM em adultos assintomáticos

Excesso de peso (IMC >25 kg/m2) e um dos seguintes fatores de risco:

• História de pai ou mãe com diabetes;

• Hipertensão arterial (>140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos);

• História de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg;

• Dislipidemia: hipertrigliceridemia (>250 mg/dL) ou HDL-C baixo (<35 mg/dL);

• Exame prévio de HbA1c ≥5,7%, tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum alterada;

• Obesidade severa, acanthosis nigricans;

• Síndrome de ovários policísticos;

• História de doença cardiovascular;

• Inatividade física;

OU Idade ≥ 45 anos;

OU Risco cardiovascular moderado (Ver Cadernos de Atenção Básica, nº 37 – Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica – Hipertensão Arterial Sistêmica).

FONTE: CAB 36 (2013)