As teorias e técnicas psicoterápicas, inerentes e fundamenta...

Para resolver a questão sobre psicoterapias fenomenológico-existenciais, é importante compreender que essa abordagem foca na experiência subjetiva e no sentido que o indivíduo atribui à sua vida e ao mundo. Esse tipo de psicoterapia não busca explicações causais ou diagnósticos baseados em sintomas, mas sim a compreensão do aqui-agora e da relação do cliente com sua existência.

A resposta correta é a alternativa B: "A sua perspectiva de trabalho pauta-se na compreensão do aqui-agora, do cliente em ação e do sentido que ele dá à própria vida e por meio do qual se orienta no mundo." Esta resposta captura de forma precisa o enfoque fenomenológico-existencial, que é centrado no presente e no significado pessoal que cada indivíduo atribui às suas experiências.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - "Possuem hermenêutica existencial, abordando modelos explicativos, trabalhando com o sintoma no aqui-agora e explicando a ação de sentido dado à vida e ao mundo." Embora mencione a hermenêutica existencial e o aqui-agora, a alternativa sugere o uso de modelos explicativos e foco em sintomas, o que não é central na abordagem fenomenológico-existencial.

C - "Possuem como estratégia técnica a atenção especial ao porquê da realidade do sujeito, visto que a consciência não opera no vazio, mas nas causas da existência e por meio da qual o sujeito é no mundo." Aqui, a ênfase está em procurar o "porquê", ou seja, as causas, enquanto a abordagem fenomenológico-existencial está mais interessada no "como" o sujeito vivencia sua existência.

D - "A sua perspectiva de trabalho fundamenta-se na causalidade do sintoma e na hermenêutica existencial para compreender a gênese do problema na realidade vivida pelo cliente e no sentido que ele dá ao mundo." Esta resposta incorretamente enfatiza a causalidade e a gênese dos problemas, o que se alinha mais a abordagens tradicionais que buscam explicações causais, não ao enfoque fenomenológico-existencial.

Compreender essas características pode ajudar bastante na interpretação de questões relacionadas a diferentes abordagens psicoterapêuticas. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!