Considerando os cuidados paliativos em odontologia, é CORRE...
Gabarito comentado
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Alternativa Correta: D - O cirurgião-dentista pode colaborar interdisciplinarmente para o alívio do sofrimento.
Na área de cuidados paliativos em odontologia, o foco está no alívio do sofrimento e na melhora da qualidade de vida de pacientes com doenças que ameaçam a continuidade da vida. A odontologia desempenha um papel crucial nesse contexto, colaborando de forma interdisciplinar para proporcionar conforto oral e bem-estar geral.
A alternativa D está correta porque reconhece a importância da atuação do cirurgião-dentista em conjunto com outros profissionais da saúde, visando o alívio do sofrimento dos pacientes. Essa colaboração é essencial para garantir que os cuidados sejam abrangentes e integrados, respeitando as necessidades específicas de cada paciente.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: "As necessidades orais de cada indivíduo são idênticas, e o tratamento é o mesmo em todos os casos." Isso está incorreto porque as necessidades orais variam significativamente entre os indivíduos. Cada paciente tem características, condições e desejos únicos, requerendo abordagens personalizadas.
Alternativa B: "Se deve primar pelo atendimento de qualidade, independentemente de responsabilidade ou respeito à vontade do paciente." Esta afirmação está errada porque o respeito à autonomia e à vontade do paciente é um princípio ético fundamental nos cuidados paliativos. Além disso, responsabilidade e qualidade caminham juntas para garantir um atendimento humanizado.
Alternativa C: "A morte deve ser compreendida apenas como um fenômeno fisiológico, e os cuidados orais são indesejáveis." Essa visão é limitada e negligencia a importância dos cuidados orais na dignidade e conforto durante o processo de morrer. Cuidados orais são importantes para prevenir dor e desconforto, mesmo em estágios avançados de doenças.
Alternativa E: "Os pacientes devem ser supertratados e receber procedimentos de finalidade curativa." Esta afirmação contraria o princípio dos cuidados paliativos, que não busca a cura, mas sim o alívio de sintomas e a promoção do conforto. Supertratamentos podem causar mais sofrimento e não são adequados neste contexto.
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