Durante as atividades relacionadas à segurança do Tribunal, ...

A alternativa correta é a E - a memória visual, que é a capacidade do servidor de guardar fisionomias ou relembrar de fatos que ocorreram nas áreas sob sua responsabilidade. Essa habilidade é essencial na segurança de dignatários e em ambientes como o Tribunal, pois permite que o técnico judiciário identifique rapidamente pessoas suspeitas ou situações potencialmente perigosas.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - o bom humor: Embora manter um ambiente agradável seja positivo, para um técnico judiciário, o foco principal está na segurança e vigilância, e não na disposição psicológica dos outros.

B - a coragem desenfreada: A coragem é uma qualidade importante, mas "desenfreada" sugere uma falta de controle que pode ser perigosa em situações de risco. A segurança exige coragem, mas sempre com bom senso e cautela.

C - a força bruta: O uso da força deve ser sempre o último recurso. Técnicos de segurança devem priorizar a prevenção e a resolução de conflitos de forma pacífica. A força bruta não é uma qualidade, mas sim uma ferramenta a ser usada com responsabilidade.

D - a desconfiança obstinada: Exigir documentos e proceder a revistas sem motivo pode gerar um ambiente hostil e desnecessário. A abordagem deve ser baseada em observação cuidadosa e critérios objetivos, não em desconfiança generalizada.

Portanto, a memória visual, listada na alternativa E, é a habilidade que melhor se alinha às atribuições de um técnico judiciário na área de segurança. É uma competência essencial para a identificação de potenciais ameaças e para a manutenção da segurança no ambiente do Tribunal.

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Requisitos do Agente de Segurança
. Lealdade;
. Honestidade;
. Iniciativa;
. Observação;
. Resistência;
. Controle Emocional;
. Coragem;
. Memorização;
 
Fonte: material do curso “Segurança Física, Operacional e Pública – BACEN”, adquirido no site www.concursovirtual.com.br. Prof. Alexandre Lamyn.
 
Obs.: sobre a alternativa “b”, há que se apontar que a coragem é um dos requisitos, mas não a “coragem desenfreada”, capaz de pôr em risco, sem necessidade, a incolumidade física do próprio agente e demais pessoas e autoridades presentes numa determinada cena, e que também pode trazer consequências negativas para a boa execução do plano de segurança ora elaborado pela equipe de planejamento do grupo de preparação.
 
É isso aí, galera. Espero ter contribuído.
 
Bons estudos e sucesso!

Gabarito: E

 

 

Item A - Manter funcionários e usuários psicologicamente bem dispostos não é função de uma gente de segurança. A discrição, como característica importante de uma agente, significa manter o mínimo possível de atenção sobre si e ter um comportamento comedido e reservado. (Errado)

Item B - Tem uma palavrinha que torna completamente errada a assertiva: “desenfreada”. Um agente tem que ser corajoso, de fato. Mas veja bem: o agente tem que tomar atitudes firmes e destemidas, porém atentando sempre para os procedimentos de segurança. Coragem desenfreada é bastante diferente! (Errado)

 

Item C - A doutrina atual não tem mais a força bruta como elemento fundamental para um agente de segurança. De fato, a força, em certos casos extremos, pode e deve ser usada como um último recurso. Entretanto, a assertiva peca ao afirmar que a força bruta é sempre necessária para controlar situações de riscos. (Errado)

 

Item D - O agente deve ser sempre alguém atento aos detalhes do serviço, mas não exageradamente desconfiado. (Errado)

Item E - Certíssima! Podemos relacionar a memória visual com outra característica importante de um agente de segurança, aqui estudada: a atenção. (Certo)
 

 

PONTO DOS CONCURSOS.