A maioria dos indivíduos com hipertensão possui a elevação p...

A alternativa correta é a D - renais (rim policístico, doenças parenquimatosas).

A questão aborda os tipos de hipertensão arterial (HAS), diferenciando entre a hipertensão essencial e a secundária. A hipertensão essencial é a forma mais comum e resulta de uma desregulação do mecanismo homeostático sem causas identificáveis. Por outro lado, a hipertensão arterial secundária tem causas definidas que são potencialmente tratáveis ou até curáveis, como no caso das causas renais.

Justificativa da Alternativa Correta:

As causas renais são realmente algumas das mais comuns para hipertensão secundária. O rim policístico e as doenças parenquimatosas renais podem levar a uma elevação da pressão arterial devido a alterações na filtração e no balanço de fluidos e eletrólitos, impactando diretamente o controle da pressão arterial.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Endócrinas (doença de Addison, hipocalcemia): Enquanto condições endócrinas, como hiperaldosteronismo ou síndrome de Cushing, podem causar hipertensão secundária, a doença de Addison e a hipocalcemia não são causas comuns de hipertensão; pelo contrário, a doença de Addison está mais associada à hipotensão.

B - Infecciosas (sepse, doença de Lyme): Infecções podem causar alterações na pressão arterial, mas raramente são uma causa primária de hipertensão crônica. Sepse geralmente está associada à hipotensão.

C - Hematológicas (hemofilia, trombocitopenia): Doenças hematológicas não estão relacionadas com a causa de hipertensão arterial, pois estas afetam mais o sistema de coagulação e não influenciam diretamente o controle da pressão arterial.

E - Vasculares (fibrilação atrial, miocardite): Embora condições vasculares possam impactar a pressão arterial e a função cardíaca, fibrilação atrial e miocardite não são causas diretas de hipertensão secundária.

Entender as causas de hipertensão secundária é crucial para a gestão eficaz dos pacientes, permitindo identificar e tratar condições subjacentes que poderiam dispensar o uso contínuo de medicação anti-hipertensiva.

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Essa questão trata da diferença entre hipertensão arterial sistêmica (HAS) essencial e secundária. A HAS essencial é a forma mais comum, e é caracterizada por uma elevação persistente da pressão arterial sem uma causa definida. Já a HAS secundária é aquela que possui uma causa definida, que pode ser tratável ou até curável, e acomete menos de 3% dos hipertensos. As causas mais comuns da HAS secundária são as renais, incluindo doenças parenquimatosas e rim policístico, o que é abordado na alternativa D. É importante reconhecer a HAS secundária, pois o tratamento adequado pode levar à interrupção dos anti-hipertensivos.