O Brasil tem a maior população de origem africana fora da Áf...

No início do século XIX, as manifestações, os rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistos como retrato de uma cultura atrasada. Hoje, a herança cultural africana é reconhecida e respeitada por todos os brasileiros.

Em flagrante desrespeito às demais etnias que compõem a sociedade brasileira, foi sancionada a Lei nº 10.639, que passou a exigir das instituições de ensino fundamental e médio a inclusão, no currículo escolar do ensino da história e cultura afro-brasileira.

Durante décadas, a capoeira foi proibida e duramente reprimida no Brasil. Sua descriminalização só ocorreu na década de 1930, mas não foi o suficiente para acabar com o preconceito existente, de parte da população, e manifestado até os dias atuais. A Capoeira é hoje Patrimônio Cultural Brasileiro e recebeu, em novembro de 2014, o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão tinha efeito prático, e as religiões de origem africana deixaram de ser praticadas no Brasil. O ressurgimento destas, pode-se assim dizer, é um evento de meados do século XX, quando o movimento negro retoma tais práticas.

A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvida, o samba. O estilo hoje é o cartão-postal musical do País, estando envolvido em todas as ações culturais da atualidade. Gerou também diversos subgêneros e originou a maior festa popular brasileira, o Carnaval.