Paciente com 62 anos de idade, sexo masculino, apresenta que...
Paciente com 62 anos de idade, sexo masculino, apresenta queixa principal de mobilidade do dente 16. O exame clínico mostra lesão de furca Grau II e mobilidade Grau II. A radiografia periapical da região de molares superiores, obtida com a técnica da bissetriz, não mostra defeito na região de furca do dente 16. Os achados radiográficos são inconsistentes com os achados clínicos. Diante dessa situação, deve-se
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Na questão apresentada, o tema central é a interpretação de radiografias odontológicas, especialmente na identificação de defeitos ósseos que não são evidentes na radiografia inicial. Para resolver essa questão, é necessário entender as diferentes técnicas radiográficas e sua capacidade de revelar detalhes anatômicos específicos.
Alternativa correta: B - obter radiografia interproximal adicional para identificar a perda óssea dentro do complexo radicular.
A alternativa B é a correta porque, quando a radiografia periapical com a técnica da bissetriz não evidencia um problema clínico existente, como a lesão de furca Grau II, uma radiografia interproximal pode ser mais eficaz. Essa técnica é capaz de fornecer uma visão detalhada entre as raízes dos dentes, permitindo a observação de áreas que podem não ser visíveis em outras radiografias.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Solicitar uma radiografia panorâmica não seria ideal, pois essa técnica oferece uma visão geral do maxilar e mandíbula, mas com menos detalhes, especialmente no que diz respeito às estruturas interproximais e detalhes de furca.
Alternativa C: Embora a ideia de usar diferentes exposições possa parecer interessante, a série de radiografias interproximais com diferentes exposições não é uma prática comum. Mais importante, a radiografia interproximal regular já é suficiente para visualizar a perda óssea na crista alveolar.
Alternativa D: A radiografia oclusal padrão superior é mais adequada para avaliar condições como o posicionamento de dentes impactados ou avaliar grandes áreas anatômicas. Ela não oferece a mesma precisão para avaliar defeitos interradiculares como a técnica interproximal.
Alternativa E: A radiografia lateral oblíqua não é indicada para detectar defeitos ósseos interproximais. Ela é mais usada para avaliar áreas da mandíbula que não são facilmente capturadas em outras radiografias.
Entender as indicações de cada técnica radiográfica é crucial para fazer diagnósticos precisos na prática odontológica. As radiografias interproximais são muito úteis em casos onde se busca clareza sobre a integridade óssea entre as raízes dos dentes.
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