Sobre as vírgulas em: “Julia Khoury, que fez mestrado e dout...
Texto para responder às questões de 06 a 10. Leia-o atentamente.
Celular é o novo cigarro: como o cérebro reage às notificações de apps e por que elas viciam tanto
Conferir notificações, curtidas e o feed de redes sociais já são hábitos comuns para quem tem um smartphone na mão. O simples som de uma notificação pode trazer uma sensação boa, mas, ao mesmo tempo, afetar o controle dos nossos impulsos. E, assim como o cigarro ou outros vícios, o uso constante do celular também pode se tornar uma dependência.
Tudo isso é um processo químico, que ocorre dentro do nosso cérebro através da dopamina. Estimulado por comentários e curtidas, o neurotransmissor é liberado, provocando prazer e satisfação.
Só que a dopamina vicia. Checar o celular o tempo todo, clicar em notificações, ficar rolando infinitamente as timelines sem buscar algo determinado, pode gerar um looping altamente perigoso para a saúde.
Julia Khoury, que fez mestrado e doutorado em dependência digital, afirma que o mundo digital é uma fonte inesgotável de estímulos rápidos, capaz de nos dar pequenas doses de alívio frente à vida real. “As pessoas vão em busca desses estímulos rápidos que geram prazer para se livrar de sentimentos ruins ou para ter pequenos prazeres ao longo do dia”, diz a médica psiquiatra.
Você pode não perceber, mas, ao receber uma mensagem do “crush” ou um elogio inesperado em uma foto postada, um neurotransmissor começa a correr dentro do cérebro: é a dopamina.
A dopamina, então, se desloca até a parte central do cérebro e, ao ser liberada ali, causa imediatamente sensações como prazer e satisfação na pessoa.
Mas ela também vai até a parte da frente do cérebro. Liberada, inibe as funções dessa região, chamada de córtex pré-frontal e responsável pelo controle dos impulsos, moderação do comportamento e tomada de decisões.
Com isso, pode causar impulsividade e afetar o controle do uso – nesse caso, uso do celular.
O processo é o mesmo em outros tipos de vícios, como em jogos ou drogas.
“O vício em smartphones é causado por causa desse tipo de recompensa rápida”, afirma a psiquiatra. “Como temos estímulos rápidos no celular, o cérebro não treina mais para se concentrar por um tempo maior. E isso diminui a capacidade de concentração”, diz Julia.
(Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/. Acesso em: 08/12/2023.)
Sobre as vírgulas em: “Julia Khoury, que fez mestrado e doutorado em dependência digital, afirma que o mundo digital é uma fonte inesgotável de estímulos rápidos, [...]” (4º§), podemos afirmar que se elas separam
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Alternativa Correta: C - uma oração subordinada adjetiva explicativa.
A questão aborda o uso das vírgulas para separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. Para resolver essa questão, é necessário compreender a diferença entre orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas.
As orações subordinadas adjetivas explicativas são aquelas que fornecem uma informação adicional sobre o antecedente, sem restringir o seu significado. Elas são sempre destacadas por vírgulas. No trecho "Julia Khoury, que fez mestrado e doutorado em dependência digital, afirma...", a oração "que fez mestrado e doutorado em dependência digital" adiciona uma informação extra sobre "Julia Khoury". Portanto, as vírgulas estão corretamente posicionadas para indicar uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Por que as alternativas incorretas estão erradas:
A - uma oração subordinada substantiva: Orções subordinadas substantivas não são separadas por vírgulas e desempenham uma função típica de substantivo na frase (sujeito, objeto direto, etc.). O trecho indicado não atende a esses critérios.
B - uma oração subordinada adjetiva restritiva: As orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas por vírgulas, pois seu papel é restringir ou limitar o significado do termo antecedente, tornando-o mais específico.
D - uma oração subordinada substantiva subjetiva: Assim como a alternativa A, essa oração implica uma função substantiva, geralmente como sujeito, sem o uso de vírgulas. Novamente, o trecho não se encaixa nessa definição.
Entender a função das vírgulas e a diferença entre as orações subordinadas adjetivas explicativas e restritivas é crucial para acertar questões como essa. Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas!
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Comentários
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Quando o "QUE" pode ser trocado por a qual/ o qual é uma oração sub. Adjetiva. por estar entre virgulas é explicativa.
“Julia Khoury, que fez mestrado e doutorado em dependência digital, afirma que o mundo digital é uma fonte inesgotável de estímulos rápidos,
a questão induz ao erro pelo fato de sublinhar o outro que na questão.
A. uma oração subordinada substantiva.
- Explicação: Oração subordinada substantiva atua como um substantivo na frase (sujeito ou objeto). Na frase em questão, não há uma oração que funcione como substantivo. Portanto, essa alternativa está incorreta.
B. uma oração subordinada adjetiva restritiva.
- Explicação: A oração subordinada adjetiva restritiva é aquela que limita ou restringe o significado do substantivo a que se refere. No caso da frase, a oração “que fez mestrado e doutorado em dependência digital” não restringe, mas acrescenta uma informação, então essa alternativa está incorreta.
C. uma oração subordinada adjetiva explicativa.
- Explicação: A oração subordinada adjetiva explicativa fornece uma informação adicional sobre o substantivo, sem restringir seu significado. A parte “que fez mestrado e doutorado em dependência digital” explica mais sobre Julia Khoury, caracterizando-a, o que faz dessa alternativa a correta.
D. uma oração subordinada substantiva subjetiva.
- Explicação: Oração subordinada substantiva subjetiva funciona como sujeito da oração principal. Na frase analisada, a parte “que fez mestrado e doutorado em dependência digital” não atua como sujeito. Portanto, essa alternativa está incorreta.
Conclusão
A alternativa C é a correta, pois as vírgulas na frase separam uma oração subordinada adjetiva explicativa. As demais alternativas estão incorretas em relação à função da oração na construção da frase.
Por que não o "que" não é partícula integrante? Ja que pode ser substituído por " isto"??? Nao consigo substituir o "que" pelo "o qual"... por favor... alguém esclarece a questão.
essa questão está claramente errada
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