‘Não há desculpa para a passividade. Este relatório é um ap...

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OMS divulga relatório sobre mortes no trânsito e sugere redução de velocidade em áreas urbanas
Os acidentes de trânsito matam cada vez mais pessoas em todo o planeta, com 1,35 milhão de óbitos por ano, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS), preocupada com a falta de medidas de segurança nos países mais pobres.
Em seu relatório mundial sobre segurança nas estradas, a OMS afirma ainda que os acidentes de trânsito são atualmente a principal causa de morte entre crianças e jovens com idades entre 5 e 29 anos.
"Estas mortes representam um preço inaceitável para a mobilidade", afirmou o diretor geral da OMS, dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.
"Não há desculpa para a passividade. Este relatório é um apelo aos governos e seus sócios para que adotem medidas muito mais importantes", completou.
A OMS destaca, no entanto, que "as taxas de mortalidade em relação ao tamanho da população mundial estabilizaram nos últimos anos", o que sugere que "os esforços em segurança de trânsito em alguns países de renda média e alta mitigaram a situação".
Analistas atribuem os resultados positivos em grande parte a legislações mais severas relacionadas aos principais riscos no trânsito, como a velocidade, o consumo de álcool, a direção perigosa e a ausência de cintos de segurança, capacetes de motociclistas ou cadeirinhas para crianças.
A OMS também ressalta a importância de infraestruturas mais seguras, como pistas reservadas para ciclistas e motociclistas, assim como de reforçar as condições de segurança dos veículos, como o controle eletrônico da estabilidade e dos freios.
O risco de morte nas estradas continua sendo três vezes maior nos países pobres em comparação às nações mais ricas, com as taxas mais elevadas de mortalidade na África (26,6 para cada 100.000 habitantes) e as menores na Europa (9,3 para cada 100.000 habitantes). 
Brasil e redução de velocidade
O relatório faz importantes atribuições ao Brasil, como a redução de mortes no trânsito após a instauração de leis mais rígidas contra a união de álcool e direção (Lei Seca) e o início da obrigatoriedade de freios ABS em todas as motos do mercado a partir de 2019.
Por outro lado, coloca o país na pior classificação referente ao limite de velocidade em áreas urbanas. A Organização sugere que todas as cidades do mundo adotem velocidades máximas de 50 km/h nas áreas urbanas e 30 km/h em áreas residenciais e/ou com grande circulação de pessoas.
(France Presse e G1 07/12/2018 11h10 in: https://g1.globo.com/carros/noticia/2018/12/07/oms-divulga-relatorio-sobre-mortes-no-transito-e-sugere-reducao-de-velocidade-em-areas-urbanas.ghtml)
‘Não há desculpa para a passividade. Este relatório é um apelo aos governos e seus sócios para que adotem medidas muito mais importantes’, completou. A OMS destaca, no entanto, que ‘as taxas de mortalidade em relação ao tamanho da população mundial estabilizaram nos últimos anos’, o que sugere que ‘os esforços em segurança de trânsito em alguns países de renda média e alta mitigaram a situação’.”

Assinale a alternativa correta sobre o trecho:
Alternativas

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Comentário sobre a questão:

A alternativa correta é a letra B: "A expressão ‘no entanto’ introduz uma afirmação que de certa forma se opõe à dada anteriormente, porém sem negá-la, já que as mortes apenas se estabilizaram."

Justificativa da Alternativa Correta:

A expressão 'no entanto' é um marcador discursivo que indica uma relação de oposição. Neste contexto, ela introduz uma ideia que contrasta com a informação anterior sobre o aumento das mortes no trânsito. Embora as mortes tenham se estabilizado, isso não implica que não sejam um problema sério, mas sim que houve progresso em alguns países. Portanto, a afirmativa está correta, pois reconhece a estabilização das taxas sem negar a gravidade da situação.

Análise das Alternativas Incorretas:

A) A palavra ‘não’ no início do trecho não nega a ideia de que os governos podem adotar medidas; na verdade, ela enfatiza que não há desculpas para não agir. Logo, a interpretação não está correta.

C) A expressão ‘renda média e alta’ não sugere que apenas países ricos podem fazer mudanças. O autor menciona que esses países tiveram sucesso, mas isso não significa que só eles têm essa capacidade. Portanto, a afirmação não reflete com precisão o conteúdo do texto.

D) O uso de ‘alguns’ não explica que os resultados são responsabilidade de países que não adotaram medidas, mas sim que há países que conseguiram estabilizar as taxas de mortalidade. A interpretação está errada.

E) A expressão ‘sugere que’ não reflete uma visão do autor, mas sim um aconselhamento da OMS sobre medidas a serem adotadas. A alternativa não está correta, pois não se trata de uma opinião pessoal do autor, mas sim de uma recomendação institucional.

Com isso, fica claro que a alternativa B é a única que interpreta corretamente o texto.

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