É papel do enfermeiro identificar informações da gestante q...
- Gabarito Comentado (1)
- Aulas (10)
- Comentários (2)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
A alternativa correta é a Alternativa B. Vamos entender o porquê.
Durante o pré-natal, é fundamental que o enfermeiro esteja atento a fatores que possam indicar a necessidade de encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Esses fatores podem ser de natureza médica, social ou psicológica, e a identificação precoce pode fazer uma diferença significativa na saúde da gestante e do bebê.
Alternativa B: A presença de doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento, como psicoses e depressão grave, é um importante fator de risco. Essas condições podem influenciar o comportamento da gestante, sua adesão ao tratamento e o cuidado com a própria saúde e a do bebê. Assim, o acompanhamento especializado no pré-natal de alto risco é essencial.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Embora o ganho ponderal inadequado, infecção urinária e anemia sejam preocupações comuns em gestantes, eles não são, por si só, critérios absolutos para encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Esses problemas geralmente podem ser geridos em um pré-natal de baixo risco, desde que sejam monitorados corretamente.
Alternativa C: Condições ambientais desfavoráveis são preocupantes, mas elas não garantem a necessidade de pré-natal de alto risco. Altura inferior a 1,45m pode ser um indicativo de desproporção céfalo-pélvica, mas necessita ser avaliada junto a outros fatores antes de definir o risco obstétrico.
Alternativa D: Embora intervalos interpartais menores que dois anos ou maiores que cinco anos precisem de atenção especial, eles não determinam automaticamente um pré-natal de alto risco. Esses casos requerem um acompanhamento cuidadoso, mas o risco depende de uma avaliação mais abrangente do histórico da gestante.
Compreender esses fatores de risco é essencial para atuar de forma eficaz na saúde da mulher e garantir um cuidado integral e seguro para a gestante. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica
* Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;
* Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
* Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;
* Situação conjugal insegura;
* Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);
* Condições ambientais desfavoráveis;
* Altura menor do que 1,45m;
* IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade;
* Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
* Macrossomia fetal;
* Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
* Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;
* Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);
* Cirurgia uterina anterior;
* Três ou mais cesarianas;
* Ganho ponderal inadequado;
* Infecção urinária;
* Anemia.
Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto risco
* Cardiopatias;
* Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
*Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);
* Endocrinopatias (especialmente DM, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
* Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia);
* HAS crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo
(PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG);
* Doenças neurológicas (como epilepsia);
* Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
* Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
* Alterações genéticas maternas;
* Antecedente de TVP ou embolia pulmonar;
* Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);
* Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis
terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma);
* Hanseníase;
* Tuberculose;
* Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
* Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado;
* Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
* História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou
perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI);
* Abortamento habitual;
* Esterilidade/infertilidade;
* Restrição do crescimento intrauterino;
* Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
* Gemelaridade;
* Malformações fetais ou arritmia fetal;
*Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória).
Fonte: http://se.corens.portalcofen.gov.br/caderno-32-pre-natal-baixo-risco-e-manual-tecnico-de-gestacao-de-alto-risco_21213.html
Comentário compleco acima.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo