Gestante de 32 anos, com gravidez de 12 semanas, comparece ...

Alternativa Correta: B

O tema central da questão é o manejo da sífilis em gestantes. Trata-se de um assunto crucial na área de Ginecologia e Obstetrícia, pois a sífilis não tratada na gravidez pode levar a complicações graves, inclusive transmissão congênita. Para resolver essa questão, é importante compreender os protocolos de tratamento, notificação obrigatória da doença e a necessidade de testagem e tratamento do parceiro.

A seguir, vamos analisar a alternativa correta e as incorretas:

Justificativa para a Alternativa Correta (B):

• Notificar sífilis em gestante: A notificação é obrigatória, uma vez que a sífilis é uma doença de notificação compulsória.
• Tratar a gestante e o parceiro: É essencial tratar imediatamente para evitar complicações, e o parceiro deve ser tratado simultaneamente para prevenir recontaminação.
• Solicitar teste não-treponêmico da gestante: Exames como o VDRL são usados para confirmar a infecção e monitorar a resposta ao tratamento.
• Vacinar para hepatite B: A vacinação é indicada pois a paciente está suscetível (anti-HBs negativo).

Análise das Alternativas Incorretas:

A. Aguardar resultado para prescrever tratamento: Isso é incorreto, pois o tratamento deve ser iniciado imediatamente após um teste rápido positivo, sem aguardar confirmação laboratorial.

C. Não notificar sífilis e aguardar o parto para vacinar: Ambas as ações são inadequadas. A notificação deve ser imediata e a vacinação não deve ser adiada.

D. Aguardar investigação para tratamento: A investigação prévia não deve atrasar o tratamento, que deve ser iniciado o mais rápido possível após um diagnóstico positivo.

Portanto, a alternativa B é a única que segue corretamente os protocolos de tratamento e prevenção de sífilis em gestantes. Isso envolve tanto a saúde da gestante quanto a prevenção de transmissão para o bebê e o parceiro.

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