Várias complicações potenciais estão associadas à administra...
I. Se uma agulha for quebrada no interior do tecido ao se realizar o bloqueio do nervo alveolar inferior, o tratamento de escolha deve ser o acompanhamento semestral, por meio de tomografia computadorizada. Se não houver mudança do quadro, a tentativa de remoção não está indicada.
II. A paralisia transitória do nervo facial é comumente causada pela introdução de anestésico local na cápsula da glândula parótida.
III. Para se evitar lesão em tecido mole por trauma autoinfligido nos lábios e língua em um paciente pediátrico, o anestésico a base de bupivacaina é o mais recomendado.
IV. Em hematomas associados ao bloqueio do nervo alveolar superior posterior a principal fonte de sangramento é a artéria superior posterior.
Está correto o que se afirma apenas em
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Alternativa correta: C - II e IV.
Vamos entender por que essa é a alternativa correta e, ao mesmo tempo, analisar os motivos pelos quais as demais alternativas estão incorretas.
II. A paralisia transitória do nervo facial é comumente causada pela introdução de anestésico local na cápsula da glândula parótida.
A afirmativa II está correta. A paralisia transitória do nervo facial ocorre quando o anestésico local é inadvertidamente injetado na glândula parótida durante o bloqueio do nervo alveolar inferior. Isso pode resultar na paralisia temporária dos músculos faciais, pois o nervo facial passa por essa região.
IV. Em hematomas associados ao bloqueio do nervo alveolar superior posterior, a principal fonte de sangramento é a artéria superior posterior.
A afirmativa IV está correta. Durante o bloqueio do nervo alveolar superior posterior, se a agulha perfurar a artéria superior posterior, pode resultar em um hematoma significativo. Esta artéria é uma das principais fontes de sangramento neste tipo de complicação.
Análise das alternativas incorretas:
I. Se uma agulha for quebrada no interior do tecido ao se realizar o bloqueio do nervo alveolar inferior, o tratamento de escolha deve ser o acompanhamento semestral, por meio de tomografia computadorizada. Se não houver mudança do quadro, a tentativa de remoção não está indicada.
Esta afirmativa está incorreta. Quando uma agulha quebra no tecido, a remoção imediata é geralmente recomendada, especialmente se a agulha estiver acessível. A monitoração semestral não é uma prática comum sem a tentativa inicial de remover o fragmento da agulha.
III. Para se evitar lesão em tecido mole por trauma autoinfligido nos lábios e língua em um paciente pediátrico, o anestésico a base de bupivacaína é o mais recomendado.
Esta afirmativa está incorreta. A bupivacaína é um anestésico de longa duração e pode aumentar o risco de lesões por trauma autoinfligido em tecidos moles devido ao prolongado efeito anestésico. Para pacientes pediátricos, anestésicos de curta duração, como a lidocaína, são mais indicados para minimizar esse risco.
Portanto, a alternativa correta é C - II e IV, pois são as únicas afirmações que refletem com precisão os conhecimentos sobre complicações locais da administração de anestésicos locais.
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I. Se uma agulha for quebrada no interior do tecido ao se realizar o bloqueio do nervo alveolar inferior, o tratamento de escolha deve ser o acompanhamento semestral, por meio de tomografia computadorizada. Se não houver mudança do quadro, a tentativa de remoção não está indicada. INCORRETO. A quebra da agulha, por si só, não é um problema significativo se ela puder ser removida sem intervenção cirúrgica. O acesso rápido a uma pinça hemostática permite o pinçamento da extremidade proximal visível do fragmento da agulha. No caso em que a agulha for inserida até o fim e o tecido mole dobrar sob a pressão da seringa, o fragmento partido não será visível. O fragmento de agulha que permanece no tecido representa um risco de graves danos aos tecidos moles e às estruturas ao redor (p. ex., nervos, vasos sanguíneos), portanto deve ser localizado e removido por especialista apropriado. Embora não seja comum, os fragmentos de agulha podem migrar. O tratamento convencional envolve a localização do fragmento retido por meio de varredura de imagens panorâmicas e tomografia computadorizada. O cirurgião remove o fragmento de agulha retido com o paciente sob anestesia geral.
II. A paralisia transitória do nervo facial é comumente causada pela introdução de anestésico local na cápsula da glândula parótida. CORRETO.
III. Para se evitar lesão em tecido mole por trauma autoinfligido nos lábios e língua em um paciente pediátrico, o anestésico a base de bupivacaina é o mais recomendado. INCORRETO. A lidocaína é o anestésico mais indicado para pacientes pediátricos; a bupivacaína não é recomendada por se associar a maior risco de lesão autoinfligida/mordedura, pois promover anestesia de longa duração, sobretudo em tecidos moles.
IV. Em hematomas associados ao bloqueio do nervo alveolar superior posterior a principal fonte de sangramento é a artéria superior posterior. CORRETO. Além da a. ASP, outras fontes de sangramento nessa técnica: artéria maxilar ou plexo venoso pterigoideo, que também podem se associar a hematomas caso sejam puncionados durante a técnica anestésica.
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