Analise as assertivas que se seguem. I. A língua não é um c...
Analise as assertivas que se seguem.
I. A língua não é um conjunto de palavras, mas os usos que os falantes fazem dela conforme suas necessidades comunicativas.
II. A variedade culta é apenas uma entre outras, o que permite relativizar a noção de certo e errado.
III. O fato de a língua ser dinâmica permite que os falantes de determinada língua usem as palavras conforme suas necessidades imediatas de comunicação.
Pode-se afirmar que estão CORRETAS as assertivas
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LETRA D
I - A gramática é um conjunto de palavras
III - É a afirmação da qestão I
Alexandre, pelo que interpretei do texto, o que o autor pretende mostrar é que tem muito "homem culto" fazendo uso de coloquialismo enquanto defende a gramática, mas não a segue. No fim, me pareceu que ele está mais "pegando no pé" desse pessoal e dizendo que não há por que desmerecer as outras formas de expressão, não existe certo ou errado, e reforça isso mostrando que até seus defensores cometem "erros gramaticais".
Olha... Eu comemorei quando vi que acertei essa questão, juro !! rsrs
Quanto à explicação da questão, faço minhas as palavras da colega: Luiza Mylena
Excertos do texto que mostram que a alternativa II está correta:
"Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta)."
Comentário: Na minha visão, forma tradicional é variedade culta da língua.
"Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”.
Comentário: Se a construção dita errada está cada vez mais viva e o uso da construção errada é cada vez mais normal, fica demonstrada a relativização da noção de certo e errado, na minha visão.
Abraços!
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