A questão social “evidencia hoje a imensa fratura entre o de...

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Q1247121 Serviço Social
A questão social “evidencia hoje a imensa fratura entre o desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social e as relações sociais que o impulsionam. Fratura esta que vem se traduzindo na banalização da vida humana, na violência escondida no fetiche do dinheiro e da mistificação do capital ao impregnar todos os espaços e esferas da vida social” (IAMAMOTO, 2012, p. 144). Sobre as formulações acerca da questão social na cena contemporânea, expressas por Iamamoto na obra “Serviço Social em tempo de capital fetiche”, assinale a alternativa correta.
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A) Robert Castel compreende a nova questão social como fruto do enfraquecimento da sociedade salarial europeia que se baseava na igualdade e ausência de conflitos. (Incorreta, pois a "sociedade salarial não é uma sociedade da igualdade, e sim conflituosa" p. 174).

B) Robert Castel na obra “metamorfoses da questão social na Europa ocidental” afirma a centralidade do trabalho na sociedade contemporânea para compreender a questão social. (correta)

C) As formulações de Robert Castel sobre questão social partem dos pressupostos teóricos pós-estruturalistas.

( Incorreta, haja vista que as suas formulações incidem sobre os pressupostos teóricos "tanto apoiados em Durkheim quanto nos fundamentos da escola regulacionista" p. 176)

D) Rosavallon fundamenta-se na existência de uma nova questão social, na afirmação da existência de duas principais classes sociais antagônicas, desmistificando a naturalização da desigualdade social. (Incorreta, em razão de que a existência de uma nova "QS" "se traduz pela inadaptação dos antigos métodos de gestão social, atestada pela crise do Estado-providência" p. 178).

Cabe ressaltar, que essas concepções que fundamentam a existência de uma nova questão social resultam na naturalização das desigualdades sociais. Entretanto, conforme Iamamoto (2015), " trata-se de uma "velha QS" inscrita na própria natureza das relações sociais capitalista, mas que, na contemporaneidade, se re-produz sob novas mediações históricas e, ao mesmo tempo, assume inéditas expressões" (p.171).

FONTE: Serviço Social em tempo de capital fetiche (2015).

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