Entre as evidências para as intervenções na paralisia cerebr...
Entre as evidências para as intervenções na paralisia cerebral, o treinamento físico tem demonstrado efeitos positivos na força muscular, na capacidade aeróbica e no gasto energético (redução do sedentarismo). Os tipos de efeitos observados podem depender da dose e dos parâmetros de treinamento realizados para atingir determinados objetivos. Com base no entendimento e na manipulação do treinamento de força na paralisia cerebral, assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
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Alternativa correta: E - O programa de treinamento de força neuromuscular não altera ou tem efeitos adversos na espasticidade.
Vamos entender por que a alternativa E é a correta e analisar as demais opções:
Justificativa da alternativa correta:
O treinamento de força neuromuscular tem sido amplamente estudado em indivíduos com paralisia cerebral, e as evidências demonstram que ele não aumenta a espasticidade. Pelo contrário, quando bem planejados, os programas de força podem melhorar a função motora sem causar efeitos adversos na espasticidade. Isso é crucial, pois a espasticidade pode dificultar a realização de movimentos coordenados. Portanto, a alternativa E está correta ao afirmar que o treinamento de força não altera ou tem efeitos adversos na espasticidade.
Análise das alternativas incorretas:
A - O treinamento de força realmente pode aumentar a velocidade da marcha e melhorar a função motora grossa em crianças e adolescentes com paralisia cerebral, como mencionado. No entanto, a alternativa é incorreta porque não é garantido que a espasticidade não aumentará com todos os programas de força. O efeito na espasticidade pode variar dependendo da configuração do treinamento.
B - Essa alternativa está incorreta porque diversas pesquisas demonstram que o treinamento de força não impacta negativamente a função motora grossa. Pelo contrário, ele pode melhorar a capacidade de realizar movimentos e tarefas voluntárias, como correr ou pular, quando adequadamente prescrito e monitorado.
C - Embora o treinamento de força deva ser bem dosado para cada indivíduo, a afirmação de que deve ser de baixa intensidade e curto prazo não é correta. Estudos indicam que tanto o treinamento de curta quanto de longa duração, e de diferentes intensidades, podem ser benéficos, dependendo das necessidades específicas do paciente.
D - A eletroneuromiografia (EMG) é uma ferramenta importante para avaliar a atividade elétrica dos músculos, mas não é o método padrão-ouro para mensurar a força neuromuscular. A força muscular é tipicamente medida por meio de dinamometria, que avalia a força isométrica dos músculos.
Conclusão:
Entender como diferentes programas de treinamento de força podem afetar a espasticidade e a função motora em indivíduos com paralisia cerebral é essencial para a prática de fisioterapia neurológica. A análise cuidadosa das evidências científicas e a personalização dos programas de treinamento são fundamentais para maximizar os benefícios terapêuticos.
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Comentários
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Alguém poderia explicar essa? Porque diversos estudos já comprovaram que o treinamento de força não piora a espasticidade. Acho que a mais correta seria a letra A
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