Diante de um caso suspeito de tromboembolismo pulmonar a ...
Gabarito comentado
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Vamos abordar a questão sobre a dosagem de D-dímero em casos suspeitos de tromboembolismo pulmonar. Este é um tema importante na área de Farmacologia e Anestesiologia, pois envolve o diagnóstico e o manejo de condições potencialmente graves.
A alternativa B é a correta: "normal tem alto valor preditivo negativo". Isso significa que quando o resultado do D-dímero é normal, há uma alta probabilidade de que o paciente não tenha um tromboembolismo pulmonar. Este teste é muito útil para excluir a presença de coágulos quando a probabilidade pré-teste é baixa.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
A - elevada indica a presença de infarto pulmonar: Isso não é totalmente preciso. Um D-dímero elevado indica a presença de processo de formação e degradação de coágulos, mas não é específico para infarto pulmonar, podendo estar elevado em outras condições como infecções ou inflamações.
C - só deve ser solicitada se não se tratar de período pós-operatório: Essa afirmação é enganosa. Embora os níveis de D-dímero possam estar elevados no pós-operatório devido à formação de coágulos, o teste ainda pode ser utilizado, mas deve-se considerar esse fator ao interpretar os resultados.
D - tem sensibilidade e especificidade elevadas: O D-dímero é conhecido por sua alta sensibilidade, o que é útil para excluir tromboembolismo quando o resultado é negativo. No entanto, sua especificidade é baixa, pois pode estar elevado em várias outras condições além do tromboembolismo.
E - muito elevada é indicativa de pior prognóstico: Um valor muito elevado de D-dímero não está correlacionado diretamente com o prognóstico. Ele apenas sugere uma alta atividade de formação e degradação de coágulos, sem implicar necessariamente em piora clínica.
Para resolver questões como essa, é importante compreender o papel e as limitações dos testes laboratoriais, além de saber aplicá-los corretamente ao contexto clínico do paciente.
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