Na rotina clínica, é importante avaliar se os dentes pilar...

Olá! Vamos entender a questão e esclarecer o tema abordado.

A alternativa correta é: C - Dentes com vitalidade pulpar, mas com restaurações extensas.

No contexto da prótese parcial fixa, é crucial avaliar se os dentes pilares possuem condições adequadas para suportar a reabilitação. Vejamos mais detalhadamente:

Alternativa A - Dentes com raiz e coroa proporcionalmente 1:1

Essa proporção é considerada aceitável para que um dente possa ser um bom pilar. Embora não seja a relação ideal, ela ainda proporciona estabilidade suficiente para suportar uma prótese parcial fixa.

Alternativa B - Dentes inclinados verticalmente até 20 graus

Dentes com uma inclinação vertical de até 20 graus podem ser utilizados como pilares de próteses parciais fixas. A inclinação não é tão acentuada a ponto de comprometer a prótese, desde que outras condições sejam favoráveis.

Alternativa C - Dentes com vitalidade pulpar, mas com restaurações extensas

Esta alternativa está correta porque dentes com restaurações extensas são contraindicações para serem utilizados como pilares de próteses parciais fixas. As restaurações extensas podem comprometer a integridade estrutural do dente, tornando-o frágil e inadequado para suportar as forças mastigatórias que a prótese parcial fixa irá exercer.

Alternativa D - Dentes com raiz e coroa proporcionalmente 2:1

Esta é a condição ideal para dentes pilares. A proporção 2:1 (duas partes de raiz para uma parte de coroa) fornece uma excelente estabilidade e suporte, sendo altamente recomendada para a função de pilar em próteses parciais fixas.

Resumindo, os dentes com restaurações extensas estão contraindicações como pilares para próteses parciais fixas devido à sua fragilidade estrutural.

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A questão aborda critérios para a seleção de dentes pilares em próteses parciais fixas. A resposta correta é a alternativa C, que menciona dentes com vitalidade pulpar, mas com restaurações extensas. A razão para essa contraindicação é que restaurações extensas, mesmo em dentes vivos, podem comprometer a estrutura dental restante, tornando-a frágil e suscetível a fraturas ou infecções sob a carga mecânica da prótese. Essa fragilidade pode levar à falha na reabilitação protética, pois os dentes restaurados extensivamente podem não fornecer suporte adequado a longo prazo. Em contrapartida, as outras alternativas não são contraindicações absolutas: a proporção raiz:coroa de 1:1 (alternativa A) e de 2:1 (alternativa D) são consideradas aceitáveis, desde que haja suporte ósseo adequado, e dentes inclinados até 20 graus (alternativa B) podem ser compensados com técnicas apropriadas de preparo ou com o uso de prótese com desenho adequado. Portanto, a integridade estrutural do dente pilar é crítica, e as restaurações extensas colocam em risco essa integridade, servindo como uma contraindicação para o uso do dente como suporte de prótese parcial fixa.