Considere a frase. Havia jardins com jasmim-do-cabo, magnól...
Havia jardins com jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas ________ quais se desprendia um aroma agradável e, ________ céu, semelhante ________ copa de uma árvore, podíamos colher estrelas.
De acordo com a norma-padrão e com o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
- Gabarito Comentado (1)
- Aulas (4)
- Comentários (7)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Gabarito comentado
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O verbo "desprender" está expresso com o sentido de lançar de si; emanar, exalar. Por exemplo, o aroma desprende-se DE algo. Vê-se aqui a necessidade da preposição "de".
Reescrevendo a frase poderíamos ter: Desprendia-se dos jardins um aroma agradável.
Portanto, a primeira lacuna poderia ser preenchida com "dos", já que se refere ao substantivo jardins, que é masculino e está no plural. Por isso a preposição necessária "de" foi flexionada para "dos".
O segundo verbo "colher" também é bitransitivo, ou seja, quem colhe, colhe "algo" DE "algo".
Reescrevendo a segunda oração, temos: "podíamos colher estrelas DO céu".
Sabendo que céu é o objeto indireto, é preciso que se use a preposição "de", que no caso foi flexionada para "do" por se referir a um objeto específico. Essa é a segunda lacuna.
A terceira lacuna deve ser preenchida com à com crase, pois trata-se da junção do artigo definido "a", referindo-se a "copa" e da preposição "a", pois a regência de semelhante exige já que "semelhante à alguma coisa" é o correto.
Gabarito: E
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Comentários
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GABARITO: E.
➥ Vamos aplicar a regrinha do Itaú, ensinada pelo professor Zambelli: você se lembra de que no comercial a mulher pega o dedo e volta, fazendo o sinal do banco? Se o verbo pedir uma preposição e ele se referir ao termo que está antes do pronome relativo, você pegará a preposição e a colocará antes desse pronome relativo, igual a moça com o dedo (rsrs), beleza?
- São pessoas de que necessito → Necessito DE algo (das pessoas). Regrinha do Itaú: coloque a preposição antes do pronome relativo.
Na questão:
"Havia jardins (...) DOS quais se desprendia um aroma agradável"
➥ Pessoal, quem se desprende, se desprende DE algo. Um aroma agradável se desprendia DO jardim. Aplique a regrinha do Itaú:
- Havia jardins [OS QUAIS] (retomando "jardins") se desprendia um aroma agradável [DE]
- Dedinho: Havia jardins [DE] [OS QUAIS] se desprendia um aroma agradável
- União de "de" + "os quais": Havia jardins (...) [DOS QUAIS] se desprendia um aroma agradável
"e, DO céu (1), semelhante À copa (2) de uma árvore, podíamos colher estrelas".
1- E agora? De onde vem essa preposição DE? Aqui já não é mais a regrinha do Itaú. Nem há pronome relativo. A frase está na ordem INdireta, observe:
- Podíamos colher estrelas DO céu (ordem direta)
- DO céu podíamos colher estrelas (ordem INdireta)
- Podíamos colher algo DE algum lugar
2- O adjetivo semelhante pede a preposição A: quem é semelhante, é semelhante A alguém. Como temos um substantivo feminino no singular (a copa da árvore), haverá a crase:
- Semelhante A + A copa de uma árvore → Semelhante À copa de uma árvore
- Trocando por masculina: semelhante AO tronco de uma árvore. Coube AO? Via de regra, crase!
Espero ter ajudado.
Bons estudos! :)
ja cheguei acertando... BOA, bora que a madrugada está só começando.
jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas dos quais
podíamos colher estrelas do céu
Sobre o DO temos:
O trecho "podíamos colher estrelas" é o responsável pela regência "DO"
Quem colhe, colhe algo de algum lugar. Assim sendo (retirando alguns termos para facilitar a visualização), podemos enxergar mais facilmente:
(...) DO céu podíamos colher estrelas. > Podíamos colher estrelas DO céu.
GABARITO E
siga sua intuição, bem.
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