A hipertensão arterial é uma doença crônica, caracterizada p...

Alternativa Correta: B - pela pré-carga, que é a intensidade de estiramento imposta sobre a fibra muscular cardíaca antes da sístole. Esse estiramento é proporcional ao volume de sangue que o compartimento contém no final da diástole.

Justificativa:

A questão aborda a hipertensão arterial e como ela se relaciona com o débito cardíaco, que é a quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo a cada minuto. Entender os fatores que influenciam o débito cardíaco é essencial para a compreensão dessa doença crônica.

A alternativa correta é a B. Vamos entender por quê:

Pré-carga: A pré-carga refere-se ao estiramento das fibras musculares cardíacas antes da sístole, que está diretamente relacionada ao volume de sangue presente no final da diástole. Quanto maior o volume de sangue no final da diástole, maior será a pré-carga, e isso influencia diretamente o débito cardíaco.

Analisando as alternativas incorretas:

Alternativa A: A frequência cardíaca realmente influencia o débito cardíaco e é afetada pelo sistema nervoso autônomo. No entanto, a alternativa está incorreta ao afirmar que a noradrenalina é liberada pelas fibras parassimpáticas. Na verdade, a noradrenalina é liberada pelas fibras simpáticas e não parassimpáticas.

Alternativa C: A pós-carga é a força ou pressão contra a qual o coração deve ejetar o sangue. Embora a resistência vascular sistêmica aumente a pós-carga, um aumento na pós-carga geralmente causa uma redução no débito cardíaco, pois o coração precisa de mais esforço para bombear o sangue.

Alternativa D: O inotropismo refere-se à força de contração do coração. Um aumento no inotropismo normalmente aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio, ao contrário do que a alternativa sugere. Isso não necessariamente melhora o volume sistólico final ou o débito cardíaco como afirmado.

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A alternativa B é a correta porque aborda a relação entre a pré-carga e o débito cardíaco dentro do contexto da Lei de Frank-Starling, que descreve como o coração se ajusta para ejetar o volume de sangue que ele recebe. A pré-carga refere-se à tensão nas paredes do ventrículo ao final da diástole, ou seja, antes da contração cardíaca (sístole). Quando há um maior volume de sangue no final da diástole, isso leva a um maior estiramento das fibras musculares cardíacas, o que, até certo ponto, proporciona uma contração mais forte e, consequentemente, um aumento no volume de sangue ejetado a cada batimento (débito cardíaco). As outras alternativas apresentam conceitos errôneos ou mal interpretados em relação ao que afetam. A alternativa A está incorreta porque a estimulação parassimpática, através do nervo vago, libera acetilcolina que reduz a frequência cardíaca, em vez de noradrenalina como mencionado. A alternativa C é errada porque o aumento da pós-carga, que é a resistência contra a qual o coração precisa bombear, tende a reduzir o débito cardíaco em vez de aumentar. Por fim, a alternativa D também está incorreta, já que um inotropismo aumentado eleva o consumo de oxigênio pelo miocárdio (devido ao aumento da força de contração), em vez de reduzi-lo. Além disso, o volume sistólico final se refere ao volume de sangue restante no ventrículo após a sístole, não sendo diretamente influenciado pelo inotropismo, mas sim pela eficiência da ejeção durante a sístole.

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