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Ano: 2013 Banca: FADESP Órgão: COREN-PA Prova: FADESP - 2013 - COREN-PA - Fiscal |
Q458853 Enfermagem
No caderno de atenção básica nº 28, os profissionais de saúde da atenção primária recebem subsídios para intervir precocemente no manejo das complicações do Diabetes Mellitus, a fim de evitar consequências mais graves. Nesse sentido, os sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia devem ser ensinados aos portadores da doença, para que seja possível reduzir a sua vulnerabilidade aos quadros graves. Na prevenção de hiperglicemias, dentre as regras básicas que devem ser orientadas à família e ao usuário, destaca-se:
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O diabetes é um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. É uma doença crônica, envolvendo o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Definido como uma síndrome multifatorial, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos, causando hiperglicemia crônica tanto no jejum quanto no período pós-prandial, normalmente acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial. A evolução clínica do diabetes é caracterizada, em indivíduos mal controlados, por complicações tardias sendo as mais características: retinopatia, nefropatia e neuropatia. Algumas regras são básicas para a prevenção de complicações hiperglicêmicas e devem sempre ser orientadas ao usuário e à família: 1. Ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la. 2. Entender como o equilíbrio entre a insulinização, ingesta alimentar, atividade física, estresse, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgias e outras doenças agudas, sobretudo as infectocontagiosas, afetam o controle glicêmico. 3. Não deixar de usar insulina nos dias de doença (resfriado, diarreia e vômitos, por exemplo), mesmo que não queira comer. 4. No caso de alguma das situações acima, testar a glicemia capilar de 4h/4h. 5. Se possível, pesquisar a cetonúria, se a glicemia permanecer alta (> 250mg/dl) em testes consecutivos. 6. De acordo com o resultado da glicemia/cetonúria, serão necessárias doses extras de insulina regular, conforme o esquema preconizado pelo médico assistente. 7. Beber um copo de água de h/h. 8. Procurar uma unidade de saúde mais próxima se: – Precisar de duas doses extras de insulina regular em 24h. – Se a glicemia capilar se mantiver acima de 400mg/dl por 12h. – Se houver febre alta, vômitos ou diarreia e o usuário não conseguir ingerir nem líquidos. 9. Procurar uma unidade de emergência se houver: – Vômitos, fraqueza muscular, dor abdominal, sinais de desidratação (boca seca e olhos encovados), respiração difícil (taquipneia ou respiração de Kussmaul, consequentes à acidose), hipotensão, hálito cetônico e alteração do estado mental. Logo, a única alternativa condizente é reduzir o tempo de ingestão de líquidos para um copo de água a cada hora. Resposta C. Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed.; 1. reimp. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

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Caderno de atenção básica 028  relata acolhimento e demanda espontanea.


Caderno de atenção básica 028

Algumas regras são básicas para a prevenção de complicações hiperglicêmicas e devem sempre ser orientadas ao usuário e à família:

1. Ter uma rotina de monitoramento da glicemia capilar e cumpri-la.

2. Entender como o equilíbrio entre a insulinização, ingesta alimentar, atividade física, estresse, uso de glicocorticoides ou diuréticos, cirurgias e outras doenças agudas, sobretudo as infectocontagiosas, afetam o controle glicêmico.

3. Não deixar de usar insulina nos dias de doença (resfriado, diarreia e vômitos, por exemplo), mesmo que não queira comer.

4. No caso de alguma das situações acima, testar a glicemia capilar de 4h/4h.

5. Se possível, pesquisar a cetonúria, se a glicemia permanecer alta (> 250mg/dl) em testes consecutivos.

6. De acordo com o resultado da glicemia/cetonúria, serão necessárias doses extras de insulina regular, conforme o esquema preconizado pelo médico assistente.

7. Beber um copo de água de h/h.

8. Procurar uma unidade de saúde mais próxima se: – Precisar de duas doses extras de insulina regular em 24h. – Se a glicemia capilar se mantiver acima de 400mg/dl por 12h. – Se houver febre alta, vômitos ou diarreia e o usuário não conseguir ingerir nem líquidos.

9. Procurar uma unidade de emergência se houver: – Vômitos, fraqueza muscular, dor abdominal, sinais de desidratação (boca seca e olhos encovados), respiração difícil (taquipneia ou respiração de Kussmaul, consequentes à acidose), hipotensão, hálito cetônico e alteração do estado mental.

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