Sobre o gênero textual, é correto afirmar que se trata de um...
Cientista ensina como ter sucesso no trabalho ao controlar distração digital
Não há dúvidas de que as redes sociais e outras ferramentas [aviso de mensagem no WhatsApp] de comunicação digital facilitem a vida moderna. O problema é que ascensão e a onipresença dessas ferramentas [alerta de marcação em foto no Facebook] transformou em cacos a atenção de trabalhadores.
Quem afirma isso é o americano Cal Newport, cientista que estuda o impacto da tecnologia no trabalho. Seguindo a tendência das chamadas filosofias “deep”, de tentar isolar as distrações da vida moderna, ele criou o “deep work” (trabalho profundo, em tradução livre). […]
Newport afirma que as redes sociais e a tendência geral à hiperconectividade estão prejudicando carreiras e impedindo o sucesso e a excelência profissional.
De modo geral, o cientista da computação diz que atividades superficiais na internet, como checar e-mails constantemente ou ver as atualizações na timeline de uma das inúmeras redes sociais existentes, tomam um tempo excessivamente grande em troca de muito pouco.
Segundo Newport, a tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo leva a um trabalho com menor valor agregado e facilmente replicável. Ele chama isso de “shallow work” (trabalho superficial).
Do outro lado, o “deep work” seria a realização de atividades profissionais em estado de concentração, o que levaria as capacidades cognitivas ao limite e, consequentemente, produziria conhecimento, valor e resultados dificilmente replicáveis.
Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção residual. Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, uma parcela de nossa atenção permanece na tarefa original.
A ideia é partilhada por Dora Góes, psicóloga do Programa de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas da USP. “Essa história de cérebro multitarefa não existe. Se estou fazendo várias coisas, haverá foco maior em uma delas e as outras ficarão deficitárias. Mas achamos que damos conta”.
O resultado disso, tanto para a psicóloga quanto para Newport, é uma menor capacidade para aprender novas coisas. “Isso interfere na nossa memória a longo prazo, na nossa concentração”, afirma Góes. “A mente que está agitada entre um aplicativo e outro é muito diferente de uma que está concentrada lendo um texto mais profundo”. […]
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017. Adaptado)
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Comentários
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O Autor em nenhum momento deu a sua opinião sobre o tema, apenas referiu-se em discursos indiretos e indiretos livres a opiniões dos profissionais que ele "entrevistou". Sendo assim não se pode ser um texto argumentativo e nem dissertativo, visto que no inicio do segundo parágrafo ele deixou claro que a opinião expressa no primeiro era do americano "Quem afirma isso é o americano Cal Newport, "
Ele também não contou nenhuma história sobre o tema de seu texto, nem mesmo descreveu nada, portanto GABARITO : ALTERNATIVA C
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Segue um resumo sobre o tema galera :D
Tipologia textual:
Narração: A principal característica de uma narração é contar uma história, ficcional ou não, geralmente contextualizada em um tempo e espaço, nos quais transitam personagens. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.
Dissertação: O texto dissertativo-argumentativo é um texto opinativo, cujas ideias são desenvolvidas através de estratégias argumentativas que têm por finalidade convencer o interlocutor. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação-argumentativa, editorial etc.
Exposição: Tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características através de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário etc.
Injunção: Os textos injuntivos têm por finalidade instruir o interlocutor, utilizando verbos no imperativo para atingir seu intuito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais etc.
Descrição: Os textos descritivos têm por objetivo descrever objetivamente ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários através da descrição subjetiva.
Os textos informativos tem o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos.
Isso é o que acontecem em reportagens de revistas e jornais, verbetes de dicionários e enciclopédias, artigos de divulgação cientifica e livros didáticos.
A maioria dos leitores quando tem em mãos um texto informativos tem a expectativa de aprender alguma coisa com a leitura.
Para mim, este trecho "Não há dúvidas de que as redes sociais e outras ferramentas [aviso de mensagem no WhatsApp] de comunicação digital facilitem a vida moderna.", é uma opinião da autora. (Não há dúvidas para ela! pois existem pessoas que acham o contrário).
Contudo, o texto é predomintemente informativo, porém acredito que não dá para generalizá-lo por completo.
Não poderia ser classificado como dissertativo expositivo, visto que existe essa tipologia que se caracteriza por não demonstrar opinião do autor? Enquanto que o dissertativo argumentativo é marcado pela opinião do autor.
ah ufpr..
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