O regime de política macroeconômica prevalecente no Brasil é...

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Q355431 Economia
O regime de política macroeconômica prevalecente no Brasil é caracterizado pelo tripé macroeconômico. Assim, as políticas macroeconômicas possuem por meta.
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A alternativa B é a correta. Vamos entender por quê e analisar cada alternativa.

Tema central: A questão aborda o "tripé macroeconômico", que é um conjunto de políticas adotadas pelo Brasil para estabilizar a economia, composto por três pilares: meta de inflação, meta fiscal e câmbio flutuante.

Resumo teórico: O tripé macroeconômico é parte do regime de política econômica implementado no Brasil a partir do final dos anos 1990. Ele visa garantir a estabilidade econômica através de:

  • Meta de inflação: Controlar a inflação através de metas definidas pelo governo e executadas pelo Banco Central.
  • Meta fiscal: Buscar o equilíbrio das contas públicas, mantendo a dívida pública sob controle.
  • Câmbio flutuante: Permitir que o mercado determine a taxa de câmbio, ajudando a absorver choques externos.

Referências confiáveis incluem comunicados do Banco Central do Brasil e documentos do Ministério da Fazenda.

Justificativa da alternativa correta (B): A alternativa B reflete os objetivos do tripé macroeconômico:

  • Estabilidade da taxa de inflação: Alinhada com a política de metas de inflação.
  • Equilíbrio do balanço de pagamentos: Almejado através da política de câmbio flutuante.
  • Estabilidade/redução da dívida pública como proporção do PIB: Parte da política fiscal para garantir sustentabilidade das contas públicas.

Análise das alternativas incorretas:

  • A: A estabilidade do inflation target é correta, mas "superávit primário do balanço de pagamentos" está errado, pois o superávit primário se refere ao orçamento do governo, não ao balanço de pagamentos.
  • C: Não foca no equilíbrio do balanço de pagamentos, parte fundamental do tripé. Além disso, a política não visa especificamente superávit da balança comercial.
  • D: Não menciona o equilíbrio do balanço de pagamentos, além de focar imprópria e exclusivamente na balança comercial.
  • E: Superávit do balanço de pagamentos não é a meta; o foco é no equilíbrio. Além disso, a redução da dívida pública externa não é objetivo central do tripé.

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Comentários

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(...)

O tripé da política macroeconômica do governo, adotado desde 1.999, é baseado em 03 elementos principais:

- Câmbio flutuante (visando ao equilíbrio do Balanço de Pagamentos e proteção a choques externos, tão comuns na década de 1990)

- Metas de superávit primário

- Metas (rígidas) de controle da inflação

A alternativa que mais se encaixa no tripé acima é a letra B.

Vale ressaltar que não são objetivos de política macroeconômica:

- Reduzir a inflação (se ela já estiver em uma patamar baixo, o objetivo é buscar a estabillidade ou controle da taxa de inflação);

- Superávit da balança comercial (na verdade, o objetivo é o equilíbro do balanço de pagamentos, e a balança comercial é um elemento dentro deste objetivo maior);

- Reduzir a dívida pública (na verdade, se o PIB aumenta mais que a dívida, o aumento de dívida não é algo ruim).


Fonte: Prof Heber Carvalho 

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-economia-do-icmsrj/

http://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/tripe-macroeconomico-veja-como-funciona-a-estrutura-da-politica-economica-do-brasil/

 

O que é?

O tripé macroeconômico, como o nome já diz, consiste em um conjunto de três elementos:

1. O câmbio flutuante

É o regime cambial adotado no Brasil. Segundo este regime, o preço de uma moeda em relação a outra no mercado de câmbio varia de acordo com a oferta e a procura por aquela moeda. Por conta da adoção desse regime é que todo dia anuncia-se um valor diferente para o dólar, por exemplo

2. A meta de inflação

Através desse mecanismo, um órgão do Governo Federal determina a taxa de inflação que a economia brasileira deve ter a cada ano. De posse dessa informação, as autoridades monetárias que compõem o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúnem periodicamente e estabelecem qual deverá ser a taxa básica de juros (Selic) para alcançar a inflação desejada.

Atualmente, a meta anual para a inflação brasileira é de 4,5%, com teto de 6% e piso de 3%. Em 2015, a inflação estourou o teto da meta, fechando o ano em 10,67%. O Banco Central prevê inflação de 7,3% em 2016 – ou seja, mais uma vez deve ocorrer o estouro da meta.

3. A meta fiscal

Muitas vezes referida como meta de superávit, a meta fiscal é definida todo ano pelo Congresso Nacional, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA). Caso queira alterar essa meta, o Executivo deve pedir autorização ao Legislativo. Seu descumprimento pode ser considerado crime de responsabilidade e levar ao impeachment do chefe do Poder Executivo

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