Leis religiosas e leis civisAs leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis dispõem de mais extensão.As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos.Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o bem geral da sociedade.(Montesquieu, Do espírito das leis)Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase: Alternativa A: Se as leis da religião, pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos não importando a religião que cada um professe, ou deixe de professar. Ou Alternativa B: Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade é contribuir para o bem de to- dos não importando a religião, que cada um professe ou deixe de professar. Ou Alternativa C: Se, as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade é: contribuir para o bem de todos, não importando a religião que cada um professe, ou deixe de professar. Ou Alternativa D: Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos; não importando a religião que, cada um, professe ou deixe de professar. Ou Alternativa E: Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos, não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar.

Alternativa [E] Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos, não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar. Tema central da questão: A questão aborda o uso adequado da pontuação em frases, um aspecto crucial da língua portuguesa que impacta a clareza e a precisão do texto. Para resolvê-la, o aluno precisa entender as regras de uso de vírgulas e outros sinais de pontuação em estruturas complexas, como orações subordinadas e enumerações. Alternativa correta: E A frase da alternativa E apresenta a pontuação correta. Vamos analisar por que: Não há uso de vírgula desnecessária após "Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade". A oração subordinada adverbial condicional está bem colocada sem pausa. As vírgulas em "o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de todos" isolam corretamente o adjunto adverbial "em qualquer sociedade", esclarecendo a mensagem sem interromper o fluxo da leitura. Não há vírgula separando o complemento verbal na oração "não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar", o que é correto, pois não há necessidade de pausa. Por que as demais alternativas estão incorretas: A - A vírgula em "Se as leis da religião, pretendem" é incorreta, pois separa o sujeito do predicado. Além disso, a vírgula antes de "é contribuir" também é indevida. B - O erro está na vírgula após "pretendem levar o indivíduo," pois separa o verbo de seu complemento direto. Também há uma vírgula indevida após "a religião,". C - A vírgula após "Se," é desnecessária, pois não se coloca vírgula entre a conjunção subordinativa e a oração que introduz. A utilização de dois pontos antes de "contribuir" é inadequada nesse contexto. D - A frase apresenta vírgulas desnecessárias após "indivíduo," e "que,", além de utilizar um ponto e vírgula erradamente antes de "não importando". A vírgula antes do sujeito "cada um" também é errônea. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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Q1201857

Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)

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Leis religiosas e leis civis
As leis religiosas têm mais sublimidade; as leis civis dispõem de mais extensão.
As leis de perfeição, extraídas da religião, têm por objeto mais a bondade do homem que as segue do que a da sociedade na qual são observadas; ao contrário, as leis civis versam mais sobre a bondade moral dos homens em geral do que sobre a dos indivíduos.
Deste modo, por respeitáveis que sejam os ideais que nascem imediatamente da religião, não devem sempre servir de princípio às leis civis, porque é outro o princípio destas, que é o bem geral da sociedade.
(Montesquieu, Do espírito das leis)
Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Se as leis da religião, pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos não importando a religião que cada um professe, ou deixe de professar.

Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade é contribuir para o bem de to- dos não importando a religião, que cada um professe ou deixe de professar.

Se, as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis em qualquer sociedade é: contribuir para o bem de todos, não importando a religião que cada um professe, ou deixe de professar.

Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo, ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos; não importando a religião que, cada um, professe ou deixe de professar.

Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos, não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar.

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Tema central da questão: A questão aborda o uso adequado da pontuação em frases, um aspecto crucial da língua portuguesa que impacta a clareza e a precisão do texto. Para resolvê-la, o aluno precisa entender as regras de uso de vírgulas e outros sinais de pontuação em estruturas complexas, como orações subordinadas e enumerações.

Alternativa correta: E

A frase da alternativa E apresenta a pontuação correta. Vamos analisar por que:

Não há uso de vírgula desnecessária após "Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade". A oração subordinada adverbial condicional está bem colocada sem pausa.
As vírgulas em "o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de todos" isolam corretamente o adjunto adverbial "em qualquer sociedade", esclarecendo a mensagem sem interromper o fluxo da leitura.
Não há vírgula separando o complemento verbal na oração "não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar", o que é correto, pois não há necessidade de pausa.

Por que as demais alternativas estão incorretas:

A - A vírgula em "Se as leis da religião, pretendem" é incorreta, pois separa o sujeito do predicado. Além disso, a vírgula antes de "é contribuir" também é indevida.

B - O erro está na vírgula após "pretendem levar o indivíduo," pois separa o verbo de seu complemento direto. Também há uma vírgula indevida após "a religião,".

C - A vírgula após "Se," é desnecessária, pois não se coloca vírgula entre a conjunção subordinativa e a oração que introduz. A utilização de dois pontos antes de "contribuir" é inadequada nesse contexto.

D - A frase apresenta vírgulas desnecessárias após "indivíduo," e "que,", além de utilizar um ponto e vírgula erradamente antes de "não importando". A vírgula antes do sujeito "cada um" também é errônea.

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Comentários

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Questão clássica, em que se separam sujeito do complemento.

Ué, esse "to- dos" está correto?

Alternativa correta: D) Se as leis da religião pretendem levar o indivíduo ao exercício da bondade, o desígnio das leis civis, em qualquer sociedade, é contribuir para o bem de to- dos, não importando a religião que cada um professe ou deixe de professar.

Não se usa virgula para:

Separar sujeito do verbo

Separar nome do complemento nominal

Separar verbo do objeto

Separar nome do adjunto adnominal

Separar oração principal da oração adjetiva restritiva

Separar oração principal da oração substantiva, exceto a apositiva ( função de aposto)

Miau Concuseira, vc transcreveu a alternativa E e colocou como certa a D.

Alternativa correta: E

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