O amálgama é um material que por quase 200 anos resolveu com...

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Q2299439 Odontologia
O amálgama é um material que por quase 200 anos resolveu com excelência a questão de como restaurar de forma direta os dentes posteriores. No entanto, a descontinuidade de seu uso tem sido uma discussão mundial há vários anos. Considerando as orientações do Ministério da Saúde (2022) e da Anvisa (2019) sobre o uso de amálgama para restaurações dentárias, assinale a alternativa correta.
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa correta é a A.

A questão aborda o uso do amálgama dentário, um material tradicionalmente utilizado em restaurações dentárias, e as recentes discussões sobre sua continuidade ou descontinuidade, baseando-se em normativas de saúde e evidências científicas. Para resolvê-la, precisamos compreender as recomendações do Ministério da Saúde e da Anvisa sobre o uso do amálgama.

Vamos agora justificar cada alternativa:

Alternativa A: CORRETA

Essa alternativa menciona um estudo encomendado pela Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, realizado pela Cochrane Brazil (2020). O estudo concluiu que o amálgama tem menor risco de falha e cárie secundária em comparação com a resina composta em restaurações de dentes posteriores permanentes (Classe I e II). Portanto, a recomendação baseada em evidências é a favor do amálgama. Essa informação está de acordo com as diretrizes mencionadas na questão.

Alternativa B: INCORRETA

A Anvisa não proibiu completamente o uso de amálgama. A RDC nº 173 menciona restrições e diretrizes sobre o uso do mercúrio, mas não há uma proibição total das restaurações com amálgama. Portanto, essa alternativa não reflete corretamente a situação atual no Brasil.

Alternativa C: INCORRETA

A COP 4.2 — Convenção de Minamata foca na redução do uso do mercúrio, incluindo o amálgama dentário. No entanto, a alternativa está incorreta ao afirmar que houve uma resolução específica contra o uso de amálgama em restaurações dentárias. Não há uma proibição global ou uma resolução específica contra o amálgama.

Alternativa D: INCORRETA

A adesividade do amálgama aos tecidos dentários permanece uma limitação, mesmo com o desenvolvimento de novos materiais e sistemas adesivos. Esta alternativa está incorreta ao sugerir que essa questão foi completamente resolvida com novos desenvolvimentos.

Alternativa E: INCORRETA

A Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde não orienta pela descontinuidade absoluta do uso de amálgama dentário. A alternativa está errada ao afirmar que segue o que foi pactuado pelas partes na Convenção de Minamata. A orientação é baseada em evidências científicas e recomendações, não sendo uma proibição absoluta.

Com isso, entendemos que a alternativa correta é a A, pois está de acordo com as orientações do Ministério da Saúde e as evidências científicas disponíveis.

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Comentários

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A questão aborda o tema do uso do amálgama em restaurações dentárias e as orientações do Ministério da Saúde e da Anvisa a respeito dessa prática. A alternativa A é a correta, pois destaca um estudo encomendado pela Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde e realizado pela Cochrane Brazil, que recomenda o uso do amálgama em detrimento das resinas compostas para restaurações em dentes posteriores permanentes das classes I e II. O estudo aponta que, apesar das evidências serem de baixa qualidade, há uma diferença clinicamente significativa mostrando que o amálgama tem menor risco de falha e de cárie secundária em comparação com as resinas compostas. Para a taxa de fratura, não foi encontrada diferença significativa entre os dois materiais. As outras alternativas (B, C, D, e E) apresentam informações incorretas ou distorcidas acerca das regulamentações e orientações sobre o uso de amálgama no Brasil, tais como proibições ou orientações inexistentes, e não refletem as diretrizes atuais do Ministério da Saúde e da Anvisa. Portanto, a resposta correta é a alternativa A, que condiz com as recomendações baseadas em evidências científicas atuais e enfatiza a superioridade do amálgama em determinadas situações clínicas.

o gabarito está errado... Letra B é o correto

rdc 173 é de 2017.... e outra somente proibiu amalgama da forma nao encapsulada

letra b é a correta

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