Segundo Jurema Alcides Cunha, estudiosa do psicodiagnóstico,...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a alternativa D, que afirma que a primeira entrevista pode ser estruturada de maneira a permitir a resolução de algumas questões diagnósticas.
Vamos compreender melhor essa alternativa e por que ela está correta, além de analisar as outras alternativas.
Alternativa D: Quando falamos de um diagnóstico diferencial em um contexto hospitalar, especialmente segundo Jurema Alcides Cunha, a entrevista inicial pode ser estruturada para resolver algumas questões diagnósticas. Isso significa que, com informações prévias sobre o paciente, o profissional pode focar diretamente em aspectos essenciais para o diagnóstico. A estruturação da entrevista permite ao psicólogo seguir um roteiro ou guia que facilita a obtenção de informações críticas desde o início.
Alternativa A: A proposta de uma entrevista livre e sem estruturação é inadequada nesse contexto. Em um ambiente hospitalar, onde há uma necessidade urgente de diagnóstico e as informações já estão parcialmente disponíveis, uma entrevista sem estrutura pode perder o foco em questões importantes e não aproveitar ao máximo o tempo com o paciente.
Alternativa B: Focar apenas na obtenção de mais dados sobre o paciente e sua doença é uma abordagem muito limitada. Ainda que coletar dados seja crucial, a entrevista estruturada permite ao psicólogo dirigir as perguntas de maneira a obter informações específicas necessárias para o diagnóstico diferencial. Portanto, essa alternativa não é suficientemente abrangente.
Alternativa C: A aplicação de testes psicológicos na primeira entrevista não é recomendada. Inicialmente, o psicólogo deve fazer uma avaliação mais ampla e estabelecer um rapport com o paciente. A aplicação de testes deve ser planejada e ocorre geralmente em etapas posteriores, não diretamente na primeira entrevista.
Alternativa E: Embora seja verdade que os procedimentos iniciais devem focalizar as dificuldades do paciente, isso não exclui a estruturação da entrevista. A expectativa de solucionar todas as dificuldades naquele momento não é realista, mas a estruturação ajuda a abordar questões diagnósticas importantes de maneira organizada.
Portanto, a alternativa D é a mais apropriada porque reconhece a importância de uma abordagem estruturada para resolver questões diagnósticas de maneira eficiente em um contexto hospitalar, aproveitando ao máximo as informações disponíveis e o tempo com o paciente.
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Comentários
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"Eventualmente, antes do primeiro contato com o paciente, o objetivo do exame já está bem definido, e as questões iniciais, bem delimitadas, como, por exemplo, quando há solicitação de um diagnóstico diferencial num contexto hospitalar. Há informações prévias sobre o sujeito e o caso em questão. Assim, a primeira entrevista já pode ser estruturada de maneira a permitir a resolução de algumas questões diagnósticas. Então, a entrevista já faz parte do plano de avaliação, não sendo utilizada principalmente para oferecer subsídios para o delineamento do plano de avaliação"
(Psicodiagnóstico V. Jurema Cunha, pg 108)
O enunciado traz: o objetivo do exame já está bem definido e as questões iniciais bem delimitadas: então a entrevista pode ser estruturada de maneira a permitir a resolução de algumas questões diagnósticas (pois há tem um levantamento da demanda claro para a equipe). O contexto hospitalar é dinâmico, cada entrevista vale ouro, é necessário que haja início, meio e fim. Então a proposta é que se tenha algumas resoluções se as questões iniciais estão bem delimitadas.
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