Na atuação educacional, de acordo com a Resolução n° 309 de ...

Tema Central da Questão:

A questão aborda a atuação do fonoaudiólogo no contexto educacional, conforme a Resolução nº 309 de 1 de abril de 2005, do Conselho Federal de Fonoaudiologia. É essencial compreender as normas que regem as atividades do fonoaudiólogo nas instituições de ensino, especialmente sobre a realização de atendimentos clínicos e orientações.

Resumo Teórico:

O fonoaudiólogo tem um papel importante no suporte educacional, especialmente em escolas que atendem alunos com necessidades especiais. Segundo a Resolução nº 309/2005, ele pode atuar em educação especial e realizar atendimentos clínicos, respeitando a dinâmica e horários das atividades escolares. Além disso, a função do fonoaudiólogo também envolve capacitação, assessoria e orientação, sem incorrer na "medicalização" inadequada do ambiente escolar.

Justificativa da Alternativa Correta (C):

A alternativa **C** é a correta, pois menciona que o fonoaudiólogo pode realizar atendimentos clínicos em escolas de educação especial, desde que não interfira nos horários e atividades escolares. Isso está em conformidade com a Resolução nº 309/2005, que permite a atuação do fonoaudiólogo nesses contextos específicos, garantindo que o atendimento ocorra de forma integrada ao ambiente escolar.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A afirmação de que o fonoaudiólogo não pode realizar capacitação e/ou assessoria é incorreta. A Resolução permite que o profissional ofereça esses serviços, desde que respeitem a ética profissional e as diretrizes da escola.

B - Embora a realização de atendimentos clínicos fora do horário regular das aulas seja uma prática recomendada, a restrição apenas ao "contra turno" não é especificada na resolução de forma obrigatória.

D - A afirmação de que o fonoaudiólogo não pode realizar atendimentos clínicos está errada. O fonoaudiólogo pode sim realizar atendimentos em escolas, especialmente no contexto das escolas de educação especial.

E - O fonoaudiólogo pode e deve orientar sobre alterações de linguagem e outros aspectos, desde que o faça de forma educativa e sem "medicalizar" o ambiente, promovendo um olhar inclusivo e informado.

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