Com relação à Classificação de Los Angeles para Esofagite Pé...

Vamos analisar o tema central da questão. A questão aborda a Classificação de Los Angeles para esofagite péptica. Essa classificação é utilizada em endoscopia para categorizar a gravidade das erosões ou ulcerações observadas no esôfago de pacientes com refluxo gastroesofágico.

Para resolver a questão, é necessário entender os diferentes graus da classificação:

• Grau A: Uma ou mais lesões mucosas, não contíguas, com menos de 5 mm de extensão.
• Grau B: Pelo menos uma lesão maior que 5 mm, mas sem continuidade entre as dobras mucosas.
• Grau C: Lesões contínuas que afetam menos de 75% da circunferência esofágica.
• Grau D: Lesões que afetam pelo menos 75% da circunferência esofágica.

Alternativa Correta: B - I e II, apenas.

Vamos justificar a escolha:

I. Presença de ulcerações confluentes circunferenciais corresponde ao grau D: Esta afirmativa está correta. O grau D da Classificação de Los Angeles é precisamente definido pela presença de ulcerações confluentes que comprometem pelo menos 75% da circunferência esofágica.

II. Classificação de Los Angeles não contempla a Doença do Refluxo não-erosiva: Esta afirmativa também está correta. A classificação foca nas alterações visíveis na endoscopia, enquanto a doença do refluxo não-erosiva não apresenta lesões visíveis na mucosa.

III. Presença de Esôfago de Barrett corresponde ao grau E: Esta afirmativa está incorreta. O Esôfago de Barrett não faz parte da Classificação de Los Angeles, pois trata-se de uma complicação do refluxo gastroesofágico e não de um grau de esofagite erosiva. Portanto, não existe grau E na classificação.

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