Com a morte dos pais, os filhos ficaram sob responsabilidade...
Com a morte dos pais, os filhos ficaram sob responsabilidade da avó de 66 anos de idade. No entanto, ela vive em uma comunidade isolada e não possui renda, nem benefícios.
Ao tomar conhecimento da situação, o educador social deve
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A alternativa E é a correta. Vamos entender o porquê e explorar as demais alternativas de forma detalhada.
Alternativa E: levar o caso à equipe de referência, desempenhando funções de colaboração e apoio à efetividade de serviços, programas, projetos e benefícios do SUAS.
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza os serviços de assistência social no Brasil. O objetivo do SUAS é garantir proteção social a quem dela necessitar, proporcionando condições de segurança, convívio familiar e comunitário.
O educador social, ao tomar conhecimento da situação, deve encaminhar o caso à equipe de referência do SUAS. Essa equipe é responsável por articular e operacionalizar os serviços e programas sociais, garantindo que os indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social recebam o suporte necessário.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: conduzir as crianças para a unidade de saúde mais próxima, com vista a uma avaliação psicológica, garantindo às crianças e à avó os benefícios do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Embora a avaliação psicológica possa ser importante, a principal ação do educador social deve ser focalizada na assistência social. Encaminhar as crianças para a unidade de saúde não garante automaticamente o acesso aos benefícios do SUAS.
Alternativa B: encaminhar, em primeiro lugar, o caso destas crianças à Defensoria Pública de Macapá, para que o Defensor Público e sua equipe técnica garanta moradia e alimentação a todos os membros da família.
A Defensoria Pública pode ser acionada em casos específicos de violação de direitos, mas não é a primeira instância a ser procurada nesse contexto. O primeiro passo deve ser o encaminhamento ao SUAS para garantir a proteção social e os benefícios adequados.
Alternativa C: propor que o Conselho Tutelar retire as crianças do convívio social com a avó, encaminhando-as ao serviço de assistência a idosos.
Essa alternativa desconsidera a possibilidade de resolver a situação no próprio ambiente familiar. A retirada das crianças do convívio com a avó só deve ser considerada em casos extremos, onde há risco iminente à segurança das crianças, o que não é explicitado na questão.
Alternativa D: encaminhar os dados da avó para a Delegacia de Polícia do município para verificar se ela não tem nenhum processo de antecedente criminal.
Essa alternativa não é relevante ao contexto apresentado. A prioridade deve ser o suporte e a proteção social à família, e não uma investigação criminal da avó, a menos que haja suspeitas específicas de comportamento criminoso, o que não é mencionado.
Portanto, a alternativa E é a mais adequada, pois destaca a importância de recorrer ao SUAS para garantir a assistência necessária à família em vulnerabilidade social.
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Comentários
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Gab: E, lembrando da intersetorialidade, as funções na assistência social irão trabalhar juntas, serviços, programas, projetos e serviços!
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