Após um acidente vascular encefálico (AVC), é provável que e...

A alternativa correta é a A - ceifante. Vamos entender o porquê dessa escolha e analisar as demais alternativas.

Após um acidente vascular encefálico (AVC), é comum que um paciente desenvolva alterações na marcha devido a comprometimentos neurológicos. A marcha mais característica de pacientes que sofreram um AVC é a marcha ceifante, também conhecida como marcha hemiparética ou hemiplégica. Isso ocorre porque, após um AVC, os pacientes frequentemente apresentam fraqueza muscular e espasticidade em um lado do corpo. Na marcha ceifante, o indivíduo arrasta o pé pelo chão, fazendo um movimento semicircular, semelhante ao de uma foice. Esse padrão é uma tentativa de compensar a dificuldade em flexionar o quadril e o joelho para elevar o pé.

Agora, vamos analisar as outras alternativas:

B - atáxica: A marcha atáxica é característica de desordens cerebelares, onde o indivíduo apresenta descoordenação dos movimentos, resultando em um caminhar instável e oscilante. Não é típica de um AVC.

C - escarvante: A marcha escarvante é observada em condições que afetam a capacidade de dorsiflexão do pé, como em casos de neuropatia peroneal. O indivíduo levanta excessivamente o joelho para evitar que os dedos do pé arrastem no chão. Não está diretamente associada a um AVC.

D - tabética: A marcha tabética ocorre em indivíduos com sífilis terciária (neurossífilis), onde há perda de propriocepção. Os pacientes caminham com passos largos e incertos. Esta marcha não está relacionada a um AVC.

E - anserina: Também conhecida como marcha de pato, é comum em casos de fraqueza dos músculos proximais do quadril, como na distrofia muscular. Não é associada a um AVC.

Portanto, ao analisar as características de cada tipo de marcha e suas associações clínicas, fica claro que a alternativa A - ceifante é a mais adequada para descrever a marcha de um paciente após AVC.

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AVC C de ceifante

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