Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmações C...
I. Em relação à dimensão metodológica, o autor propõe que os alunos passem por um processo chamado de “transcendência de limites”, que por sua vez é dividido em três momentos: experimentação, aprendizagem e criação.
II. Na etapa de “transcendência de limites pela criação”, o estudante é estimulado a criar situações novas, como a superação de desafios propostos pelo professor e/ou pelo conjunto de alunos. Nessa etapa, deve ocorrer a encenação, em que são colocadas em prática as possibilidades de se movimentar.
III. Os três momentos de “transcendência de limites” são baseados em três categorias: aprendizagem, interação e linguagem.
IV. Só será possível colocar em prática a teoria pedagógica crítico-emancipatória, caso haja uma didática baseada na crítica aos padrões pré-estabelecidos.
V. Os estudantes devem ser instrumentalizados para compreender o esporte para além da prática nos moldes técnico-desportivos, transcendendo os limites da sobrepujança e das comparações objetivas.
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Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa correta é a E.
A concepção crítico-emancipatória na Educação Física, sistematizada por KUNZ, é baseada em uma abordagem que busca promover a autonomia e a reflexão crítica dos alunos sobre suas práticas corporais e esportivas. Essa abordagem tem inspiração nos trabalhos de autores alemães e no educador brasileiro Paulo Freire.
I. Em relação à dimensão metodológica, o autor propõe que os alunos passem por um processo chamado de “transcendência de limites”, que por sua vez é dividido em três momentos: experimentação, aprendizagem e criação.
A afirmação I está correta. A "transcendência de limites" é de fato dividida em três momentos: experimentação, aprendizagem e criação. Esses momentos são essenciais para que os alunos possam explorar, aprender e criar de maneira mais autônoma e crítica.
V. Os estudantes devem ser instrumentalizados para compreender o esporte para além da prática nos moldes técnico-desportivos, transcendendo os limites da sobrepujança e das comparações objetivas.
A afirmação V também está correta. A concepção crítico-emancipatória busca fazer com que os alunos entendam o esporte de maneira mais ampla, indo além dos aspectos técnicos e de competição, e valorizando a prática esportiva como um fenômeno cultural e social.
Agora, vejamos por que as outras afirmações estão incorretas:
II. Na etapa de “transcendência de limites pela criação”, o estudante é estimulado a criar situações novas, como a superação de desafios propostos pelo professor e/ou pelo conjunto de alunos. Nessa etapa, deve ocorrer a encenação, em que são colocadas em prática as possibilidades de se movimentar.
A afirmação II está parcialmente correta, mas a parte sobre "encenação" não é um elemento central na etapa de criação segundo KUNZ. A criação envolve mais a inovação e a exploração individual do que a encenação.
III. Os três momentos de “transcendência de limites” são baseados em três categorias: aprendizagem, interação e linguagem.
A afirmação III está incorreta porque os três momentos de "transcendência de limites" não são baseados nessas categorias. As categorias mencionadas não correspondem aos momentos descritos por KUNZ (experimentação, aprendizagem e criação).
IV. Só será possível colocar em prática a teoria pedagógica crítico-emancipatória, caso haja uma didática baseada na crítica aos padrões pré-estabelecidos.
A afirmação IV está incorreta. Embora a crítica aos padrões pré-estabelecidos seja uma parte importante da concepção crítico-emancipatória, essa não é a única condição para a sua aplicação prática. A metodologia também envolve a participação ativa dos alunos e a flexibilidade do processo de ensino.
Portanto, as afirmações corretas são I e V, fazendo da alternativa E a resposta correta.
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Em relação à dimensão metodológica, o autor propõe que os alunos passem por um processo chamado de “transcendência de limites”, que por sua vez é dividido em três momentos: experimentação, aprendizagem e criação.
V. Os estudantes devem ser instrumentalizados para compreender o esporte para além da prática nos moldes técnico-desportivos, transcendendo os limites da sobrepujança e das comparações objetivas.
I. Em relação à dimensão metodológica, o autor propõe que os alunos passem por um processo chamado de “transcendência de limites”, que por sua vez é dividido em três momentos: experimentação, aprendizagem e criação.
II. Na etapa de “transcendência de limites pela criação”, o estudante é estimulado a criar situações novas, como a superação de desafios propostos pelo professor e/ou pelo conjunto de alunos. Nessa etapa, deve ocorrer a encenação, em que são colocadas em prática as possibilidades de se movimentar. ( A CRIAÇÃO SE DÁ PELO PROFESSOR e PELO PRÓPRIO ESTUDANTE DE COMO ENCENAR O FUNDAMENTO APREENDIDO)
III. Os três momentos de “transcendência de limites” são baseados em três categorias: aprendizagem, interação e linguagem. (SÃO QUATRO CATEGORIAS: ENCENAÇÃO, PROBLEMATIZAÇÃO, AMPLIAÇÃO, RECONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO).
IV. Só será possível colocar em prática a teoria pedagógica crítico-emancipatória, caso haja uma didática baseada na crítica aos padrões pré-estabelecidos. (NÃO É APENAS CRITICAR)
V. Os estudantes devem ser instrumentalizados para compreender o esporte para além da prática nos moldes técnico-desportivos, transcendendo os limites da sobrepujança e das comparações objetivas.
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