Da leitura do texto verificamos que a única proposição verda...
LUCRANDO COM A TRAGÉDIA
Inquérito revela os meandros do esquema montado por altos dirigentes da Cruz Vermelha do Brasil para se apropriarem de milhões doados a vítimas de grandes desastres. LESLIE LEITÃO
A CRUZ VERMELHA é muitas vezes a única presença autorizada em territórios hostis, assolados por guerras. Gigantesca máquina de ajuda humanitária com atuação em 187 países, a entidade mobiliza sua legião de voluntários e uma azeitada engrenagem de arrecadação de doações sempre que um desastre de grandes proporções se apresenta. No Brasil, a instituição, que já recebeu três prêmios Nobel da Paz, desviou-se dessa tarefa meritória ao ser devorada por um esquema capitaneado pela alta cúpula com um único objetivo: surrupiar dinheiro. Verbas doadas por brasileiros solidários a vítimas de tragédias foram parar no bolso dos chefes do escritório nacional, no Rio de Janeiro.
A partir da denúncia do roubo, feita por VEJA em agosto de 2012, a sede da entidade, em Genebra, e a polícia fluminense conduziram investigações que, agora em fase final, revelam um intricado percurso que envolve contas bancárias, ONGs e contratos de serviços nunca prestados. Total da rapinagem: 18,6 milhões de reais. Diante dos escândalos atuais, parece até pouco, mas são nada menos que 18,6 milhões de reais.
O inquérito conduzido pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil do Rio, ao qual foi anexado o relatório da auditoria contratada pela Cruz Vermelha, revelou a trilha das manobras para embolsar recursos liderada pelo presidente do escritório nacional, Walmir Moreira Serra Júnior, e seu vice, Anderson Choucino, ambos afastados depois da denúncia de malversação.
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Comentários
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GAB: A
OBS: Na minha opinião não há gabarito, pois "(...) destacando ainda a perda da credibilidade da entidade" extrapola o texto!
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