Na atualidade, é comum ouvirmos e assistirmos discurso e po...
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Ano: 2015
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Gramado - RS
Prova:
FUNDATEC - 2015 - Prefeitura de Gramado - RS - Professor de História |
Q1384034
Conhecimentos Gerais
Na atualidade, é comum
ouvirmos e assistirmos discurso e políticas
públicas valorizando o negro, como forma de
reparação histórica. O próprio conceito de negro
e raça na atualidade tem relação com a
construção “simbólica” dos termos. Sobre esse
assunto, Gaspar (2005), na revista Ciências e
Letras, faz uma abordagem mostrando “as
ciladas do negro hoje”. Portanto, analise as
assertivas que seguem, assinalando V, se
verdadeiras, ou F, se falsas, levando em
consideração o pensamento do autor sobre o
assunto.
( ) O autor aponta certa dificuldade histórica para explicitar o conceito de raça, uma vez que cientificamente não é possível apropriar-se do termo via estudo, como também, se o fizer, certamente será impreciso. ( ) A criação do termo africano historicamente carrega em si uma dose de intencionalidade, ou seja, separar os povos civilizados dos não civilizados. Assim, também o termo negro tem a ver com primitivo, inferior. Esses conceitos foram fomentados principalmente pelos colonizadores Europeus. ( ) A própria associação de africano ao negro, constituiu “uma marca”, tornando o negro igual ao africano, um adjetivo que codifica o negro como sujeito de pele escura, ou seja, a cor do corpo determina a raça. Essa construção conceitual é chamada de “homogeneização do negro”. ( ) Gaspar, no seu artigo, tem como intenção abordar a situação do sujeito, negro, a construção historiográfica do termo africano, desmistificando as compreensões estereotipadas que construímos sobre os Europeus, dos colonizadores, pois, segundo sua visão, a responsabilidade é mais política, historiográfica, regional e etnocêntrica do que continental.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) O autor aponta certa dificuldade histórica para explicitar o conceito de raça, uma vez que cientificamente não é possível apropriar-se do termo via estudo, como também, se o fizer, certamente será impreciso. ( ) A criação do termo africano historicamente carrega em si uma dose de intencionalidade, ou seja, separar os povos civilizados dos não civilizados. Assim, também o termo negro tem a ver com primitivo, inferior. Esses conceitos foram fomentados principalmente pelos colonizadores Europeus. ( ) A própria associação de africano ao negro, constituiu “uma marca”, tornando o negro igual ao africano, um adjetivo que codifica o negro como sujeito de pele escura, ou seja, a cor do corpo determina a raça. Essa construção conceitual é chamada de “homogeneização do negro”. ( ) Gaspar, no seu artigo, tem como intenção abordar a situação do sujeito, negro, a construção historiográfica do termo africano, desmistificando as compreensões estereotipadas que construímos sobre os Europeus, dos colonizadores, pois, segundo sua visão, a responsabilidade é mais política, historiográfica, regional e etnocêntrica do que continental.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: