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Com base no mesmo assunto
Ano: 2012
Banca:
IDECAN
Órgão:
Banestes
Provas:
IDECAN - 2012 - Banestes - Analista Econômico - Financeiro
|
IDECAN - 2012 - Banestes - Analista de Tecnologia da Informação - Desenvolvimento de Sistemas |
IDECAN - 2012 - Banestes - Analista de Tecnologia da Informação - Suporte e Infraestrutura |
Q357091
Português
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Texto
Fecomércio: classe C irá impulsionar crescimento de 40% do
PIB até 2020
Um estudo realizado pela Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP)
divulgado nesta quarta-feira aponta que o Produto Interno
Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 40% até 2020 e dos R$ 2
trilhões adicionados ao PIB até a data, cerca de R$ 1,4 milhão
virá do consumo das famílias, principalmente da classe C (com
rendimentos entre R$ 1,4 mil e R$ 7 mil), responsáveis por
51% do consumo total e que abrange 54% da população
brasileira atualmente.
Entre 2011 e 2020, o consumo per capita deve
aumentar 30% para as faixas A e B e cerca de 50% para as
demais. De acordo com a instituição, as mudanças já estão
visíveis. Um dos exemplos é a alimentação. O brasileiro passou
a comer mais vezes fora de casa, e com isso, o gasto com
bares, restaurantes e lanchonetes apresentou alta de 26,6%,
passando a R$ 145,59 por mês no período entre 2003 e 2009.
Além disso, o consumo de carne bovina de boa qualidade
subiu 4,2%; já o consumo de frango teve queda de 11,8%. O
consumo de azeite de oliva cresceu 13,8% no mesmo período.
Para o diretor executivo da entidade, Antônio Carlos
Borges, além de consumir mais, as famílias estão gastando
melhor e, com mais recursos, as famílias brasileiras passaram
a buscar novidades, aprimoramento na qualidade de vida e a
inclusão.
De acordo com a Fecomércio, os gastos das famílias
brasileiras – que possuem rendimento médio de R$ 2,9 mil
entre todas as classes – com aparelhos celulares demonstram
as transformações na sociedade do País. Ao todo, estes gastos
apresentaram alta de 63,3% entre 2003 e 2009. Porém, na
análise entre as faixas de renda, a classe C ampliou os recursos
destinados em 70%; já a classe E (rendimento familiar até R$
900) apresentou alta de 312%. “Com mais recursos, as famílias
brasileiras não se ativeram, simplesmente, à melhora do que
já possuíam, mas passaram a buscar novidades, aprimoramento
na qualidade de vida e inclusão”, afirmou Borges.
(http://economia.terra.com.br, 29/02/2012)
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