No 2º parágrafo, no trecho: “[...] que permite à planta supo...
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Ano: 2025
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Galvão - SC
Provas:
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Língua Portuguesa
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OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Anos Iniciais |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Educação Física |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Educação Infantil |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Libras |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Língua Inglesa |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Professor – Segundo Professor |
OBJETIVA - 2025 - Prefeitura de Galvão - SC - Enfermeiro |
Q3139033
Português
Texto associado
Rosa-do-deserto
Novidade recente no mercado nacional de flores, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) ainda tem seu processo produtivo sob a luz de estudos e pesquisas de dados científicos para o aprimoramento das técnicas de cultivo. No entanto, o visual exótico e exuberante da planta, que desperta o interesse de muitos compradores, paisagistas e colecionadores, já a tornou fonte de renda para agricultores brasileiros por meio do comércio em floriculturas, feiras de rua, atacados e outros pontos de venda.
A rosa-do-deserto encontra, em boa parte das regiões daqui, condições ambientais adequadas para o seu desenvolvimento — inclusive, é considerada uma ótima alternativa de cultura rentável para o pequeno e médio produtor rural de áreas semiáridas e sem sistema de irrigação. Descoberta na África subsaariana — o lado sul do deserto do Saara —, a flor típica de locais de clima quente e seco, como o próprio nome sugere, se beneficia de um sistema natural de armazenamento de água e nutrientes no caule (caudex), que permite à planta suportar longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas.
Valorizada, a rosa-do-deserto, que não exige muito espaço para crescer, é ideal para vasos, embora também possa ser cultivada em solo com boa drenagem para ornamentação de jardins. Na natureza, a rosa-do-deserto chega a 4 metros de altura, porém, a mais comercializada no mundo é a versão miniatura da flor, com aspecto que se assemelha ao dos bonsais. Replantes e podas de raízes e brotações são alguns dos tratos culturais necessários para se obter a beleza escultural do caule compacto e sinuoso.
Herbácea e suculenta, ela possui diversas cores vibrantes, únicas ou em degradê e em opções que vão do branco e diferentes tons de rosa ao preto, e cinco pétalas e sépalas, que se fundem dentro de um tubo floral, com florescimento a partir de um a dois anos após o plantio. Simples ou dobradas, algumas flores exalam um leve aroma.
Caducifólia, a rosa-do-deserto perde no fim do outono sua vistosa folhagem, de aspecto brilhante e de coloração verde-escura. Ovais, estreitas e lanceoladas, as folhas se apresentam reunidas em grupos ao longo dos ramos de textura média, como o tronco, que, aliás, exige o uso de luvas para ser manuseado, devido à seiva tóxica que contém.
Revista Globo Rural — adaptado.
No 2º parágrafo, no trecho: “[...] que permite à planta suportar longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas. [...]”, o pronome relativo tem como referente: