A indicação de exodontias em dentes decíduos se faz em diver...

A alternativa correta é D - III e IV.

Vamos analisar cada uma das situações clínicas mencionadas na questão para entender o motivo pelo qual algumas delas indicam a exodontia de dentes decíduos:

I. Dentes que apresentam anquilose.

A anquilose é uma condição em que há uma fusão entre o dente e o osso, impedindo a erupção normal do dente. No caso de dentes decíduos, a exodontia só se faz necessária se a anquilose estiver afetando a erupção do sucessor permanente ou causando problemas oclusais significativos. Assim, a indicação não é automática, tornando essa opção incorreta para a questão.

II. Dentes cujo sucessor permanente se encontra com 1/3 da raiz formada.

A formação de 1/3 da raiz do dente permanente é uma fase normal do desenvolvimento dentário. Nessa etapa, a exodontia do dente decíduo não é obrigatória, a menos que existam outras complicações, como retenção prolongada ou desalinhamento. Portanto, a presença dessa característica isolada não justifica a extração imediata. Assim, esta alternativa é incorreta.

III. Dentes natais ou neonatais que apresentam mobilidade excessiva.

Dentes natais ou neonatais são aqueles presentes ao nascimento ou que surgem nos primeiros 30 dias de vida, respectivamente. Quando apresentam mobilidade excessiva, há risco de aspiração, justificando a exodontia para prevenir complicações. Portanto, esta opção é correta.

IV. Dentes cuja lesão de cárie compromete a região de furca.

Lesões de cárie que atingem a região de furca dos dentes decíduos comprometem a estabilidade estrutural do dente e aumentam o risco de infecção. Nesse cenário, a exodontia é indicada para evitar riscos adicionais. Assim, essa situação é considerada correta para a indicação de extração.

Concluindo, as situações III e IV são as que de fato indicam a exodontia em dentes decíduos, conforme o enunciado da questão.

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