Perseguindo portas de saída capitalistas para a crise do pr...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é: A - keynesianismo.
Vamos explorar o tema da questão e as razões por trás da escolha da alternativa correta, bem como entender por que as outras alternativas estão incorretas.
A questão aborda uma situação histórica específica, a crise econômica de 1929, também conhecida como a Grande Depressão. Esse evento levou a mudanças significativas na forma como o Estado se relacionava com a economia. Antes dessa crise, o Estado adotava uma postura de não intervenção, característica do liberalismo econômico. No entanto, a crise de 1929 revelou as fraquezas desse modelo, especialmente a incapacidade de responder eficazmente às grandes flutuações econômicas e ao desemprego em massa.
Em resposta, muitos países adotaram políticas inspiradas por John Maynard Keynes, um economista britânico que propôs que o Estado deveria desempenhar um papel ativo na economia. Esse conjunto de ideias ficou conhecido como keynesianismo.
Keynesianismo defende que, em tempos de crise, o governo deve intervir na economia para estimular a demanda agregada, por meio de investimentos em infraestrutura, criação de empregos e outras medidas que possam reativar a economia. Isso não significa abandonar o capitalismo, mas sim regulá-lo para evitar suas falhas mais graves.
Agora vamos analisar as alternativas incorretas:
B - liberalismo: O liberalismo econômico prega a mínima intervenção do Estado na economia, acreditando que o mercado se regula por si só. Essa abordagem foi predominante antes da crise de 1929, mas a ineficácia em lidar com a crise levou à busca de novas soluções, como o keynesianismo.
C - socialismo: O socialismo defende a socialização dos meios de produção e a eliminação da propriedade privada dos principais recursos produtivos, visando uma distribuição mais equitativa da riqueza. O enunciado menciona que a intervenção estatal não implicava na defesa da socialização dos meios de produção, portanto, não se refere ao socialismo.
D - fordismo: O fordismo é um modelo de produção em massa desenvolvido por Henry Ford, caracterizado pela produção em larga escala e pela padronização dos produtos. Embora tenha influenciado a organização do trabalho industrial, não é um sistema econômico ou uma política de intervenção estatal.
E - estadismo: O estadismo é uma noção ampla que se refere à importância do Estado na condução dos assuntos sociais e econômicos. No entanto, o enunciado refere-se especificamente às ideias de Keynes para enfrentar a crise econômica, não a uma concepção genérica de intervenção estatal.
Em resumo, a crise de 1929 levou à adoção de políticas keynesianas, onde o Estado se tornou um regulador e produtor, intervindo na economia para mitigar as falhas do capitalismo. Essa intervenção não significava o fim do capitalismo, mas uma tentativa de torná-lo mais estável e sustentável.
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Comentários
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a) keynesianismo
As ideias apresentadas no enunciado são consistentes com os princípios do keynesianismo, uma teoria econômica desenvolvida por John Maynard Keynes em resposta à Grande Depressão de 1929. O keynesianismo defende a intervenção do Estado na economia para regular a demanda agregada e promover o pleno emprego, principalmente por meio de políticas fiscais e monetárias. Isso inclui o papel do Estado como produtor e regulador da economia, sem necessariamente buscar a socialização dos meios de produção, como proposto pelo socialismo.
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