O último parágrafo do texto autoriza afirmar que
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Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Cananéia - SP
Provas:
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Psicólogo
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VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Controlador Interno do Município |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Assistente Social |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Fisioterapeuta |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Nutricionista |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Engenheiro Civil |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Coordenador da Casa da Criança e do Adolescente |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Coordenador do Centro de Referência e Assistência Social |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Médico Veterinário |
VUNESP - 2020 - Prefeitura de Cananéia - SP - Médico 20H |
Q1251092
Português
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Leia o texto para responder a questão.
Custosa Mobilidade
O tráfego intenso e os longos deslocamentos necessários em diversas cidades brasileiras tomam, além de tempo,
cada vez mais recursos dos usuários e da sociedade.
Estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos
(ANTP) estimou os custos socioeconômicos da mobilidade
urbana em nada menos de R$ 483,3 bilhões anuais, como
mostrou o 3º Seminário de Mobilidade e Inovação organizado
por esta Folha. O valor é 7% maior que o do levantamento
anterior.
No plano individual, o ônus do transporte vem aumentando. Além de custar mais e beneficiar uma parcela menor da
população, o transporte individual consome quase o dobro de
energia e polui duas vezes mais que o público.
Para evitar o agravamento de uma situação já dramática,
governantes, em particular os das metrópoles, devem promover políticas de desincentivo ao uso de carros.
Uma alternativa é a criação de pedágios urbanos, a restringir a circulação de veículos em determinadas áreas, como
já se fez em cidades como Singapura, Estocolmo, Milão e
Londres. Nova York entrará nesse rol até o fim de 2020.
Com os recursos angariados pela cobrança, municípios
poderiam investir mais em seus sistemas de transporte público – opção para aqueles que não desejam tirar seus automóveis da garagem.
Ações do gênero, reconheça-se, são politicamente difíceis, sobretudo num país que historicamente privilegiou o
transporte individual.
Não se trata, contudo, de dificuldade intransponível. Pesquisa recente do Instituto Ipsos mostrou que 30% dos paulistanos proprietários de carro aceitariam abrir mão do veículo
em favor de outro meio de transporte. Há boa margem, pois,
para o avanço dessa agenda.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.11.2019. Adaptado)
O último parágrafo do texto autoriza afirmar que