Em relação ao melhoramento genético de plantas, julgue o pró...

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Q2470081 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Em relação ao melhoramento genético de plantas, julgue o próximo item. 


Como a maioria das espécies de propagação assexuada é alógama e, portanto, apresenta elevada heterozigose e perda de vigor por endogamia, uma das estratégias de melhoramento mais usadas nessas espécies consiste no cruzamento entre dois clones superiores para a avaliação da geração F1 segregante. 

Alternativas

Comentários

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espécies de reprodução assexuada são a bananeira, morango, pitaia, batata, batata doce.

Espécies alógamas são aquelas que nao se autopolinizam, apenas são polinizadas com o pólen de outros indivíduos, o que gera alto nível de heterozigoze, por isso a reprodução por endogamia, ( plantas parentes ou geneticamente semelhantes), gera depressão por homozigoze, causando perda de vigor nas próximas gerações, por isso se separam as variedades em F1, formando variedades puras para a posterior heterozigose e maior vigor

Se é reprodução assexuada não tem que se falar em alogamia (que é um tipo de fusão de gametas - reprodução sexuada - de diferentes indivíduos.

ESPÉCIES ALÓGAMAS

  • Definição: Espécies que se reproduzem principalmente através da polinização cruzada, onde o pólen de uma planta fertiliza os óvulos de outra planta.
  • Características:
  • Diversidade Genética: A hibridação entre diferentes indivíduos resulta em uma maior variabilidade genética.
  • Polinizadores: Muitas vezes dependem de polinizadores (como insetos, aves, vento) para a transferência de pólen.
  • Exemplos: Plantas como o milho, girassol e muitas flores silvestres.
  • Vantagens:
  • Promove a adaptação a ambientes variados e aumenta a resistência a doenças.

ESPÉCIES AUTÓGAMAS

  • Definição: Espécies que se reproduzem principalmente através da autopolinização, onde o pólen da mesma planta fertiliza seus próprios óvulos.
  • Características:
  • Menor Diversidade Genética: A reprodução ocorre entre os mesmos indivíduos, resultando em uma menor variabilidade genética.
  • Autossuficiência: Muitas vezes não dependem de polinizadores externos, o que pode ser vantajoso em ambientes isolados.
  • Exemplos: Plantas como ervilhas, feijões e algumas variedades de tomate.
  • Vantagens:
  • Garantia de reprodução em condições onde polinizadores são escassos.

FONTE:

CHAT GPT

A assertiva é verdadeira. Agora, vamos entender isso de forma didática.

A propagação assexuada é um método de reprodução no qual novas plantas são geradas sem a necessidade de sementes. Isso pode ocorrer por meio de estacas, enxertia, rizomas, brotações, entre outros. Esse método preserva exatamente as características genéticas da planta-mãe.

  • Alogamia: é a reprodução por cruzamento entre indivíduos geneticamente diferentes. Muitas espécies de propagação assexuada são naturalmente alógamas, ou seja, dependem da polinização cruzada para se reproduzir sexualmente.
  • Heterozigose: significa que a planta tem alelos diferentes para muitos genes. Isso ocorre porque recebeu contribuições genéticas distintas dos pais.

Quando plantas altamente heterozigotas (geneticamente diversas) são autofecundadas ou cruzadas com parentes próximos, ocorre endogamia. Isso leva à expressão de genes recessivos desfavoráveis, resultando na perda de vigor (menor crescimento, menor produtividade, maior suscetibilidade a doenças, etc.).

Para evitar a perda de vigor por endogamia, uma estratégia comum no melhoramento dessas plantas é cruzar dois clones superiores. Isso cria uma geração F1 segregante, ou seja, uma geração com combinações genéticas variadas, das quais os melhoristas selecionam os indivíduos com as melhores características para novas cultivares.

segundo a Deepseek, o item é falso. eu marquei verdadeiro e “acertei”. vou colocar o comentário gerado pela IA:

Conceitos Fundamentais

Propagação Assexuada:

A propagação assexuada (ou vegetativa) é um método de reprodução que não envolve a fusão de gametas. Ela produz descendentes geneticamente idênticos ao progenitor (clones). Exemplos incluem estaquia, enxertia e cultura de tecidos.

Espécies Alógamas:

Espécies alógamas são aquelas que realizam cruzamento entre indivíduos diferentes, ou seja, há fecundação cruzada. Isso promove alta heterozigose (variabilidade genética) e reduz a endogamia (cruzamento entre indivíduos aparentados).

Heterozigose e Endogamia:

A heterozigose refere-se à presença de diferentes alelos em um locus gênico, o que aumenta a variabilidade genética.

A endogamia ocorre quando há cruzamento entre indivíduos geneticamente próximos, o que pode levar à perda de vigor (depressão endogâmica) devido ao aumento da homozigose de alelos deletérios.

Melhoramento de Espécies Alógamas:

Em espécies alógamas, o melhoramento genético geralmente busca explorar a heterose (vigor híbrido), que é o aumento de vigor e produtividade observado na geração F1 resultante do cruzamento entre linhagens ou clones geneticamente distintos.

Análise do Item

O item afirma que:

A maioria das espécies de propagação assexuada é alógama.

Essas espécies apresentam elevada heterozigose e perda de vigor por endogamia.

Uma estratégia de melhoramento comum é o cruzamento entre dois clones superiores para avaliar a geração F1 segregante.

Pontos Incorretos:

Espécies de Propagação Assexuada e Alogamia:

A propagação assexuada é comum em espécies autógamas (que realizam autofecundação) ou clonais (que mantêm a identidade genética). Espécies alógamas, por definição, dependem de fecundação cruzada, o que é incompatível com a propagação assexuada, que não envolve recombinação genética.

Heterozigose e Endogamia:

Espécies de propagação assexuada, por serem clonais, não apresentam elevada heterozigose nem perda de vigor por endogamia, pois não há cruzamento envolvido. A endogamia é um conceito aplicável a espécies que se reproduzem sexuadamente.

Estratégia de Melhoramento:

Em espécies de propagação assexuada, o melhoramento geralmente envolve a seleção de clones superiores e sua multiplicação vegetativa. O cruzamento entre clones para avaliar a geração F1 segregante é uma estratégia típica de espécies sexuadas, especialmente alógamas, e não de espécies clonais.

Conclusão

O item está falso (F), pois:

A maioria das espécies de propagação assexuada não é alógama, mas sim clonal ou autógama.

Espécies de propagação assexuada não apresentam elevada heterozigose nem perda de vigor por endogamia, pois não há cruzamento envolvido.

A estratégia de melhoramento mencionada (cruzamento entre clones para avaliar a geração F1) é inadequada para espécies de propagação assexuada, sendo mais aplicável a espécies alógamas que se reproduzem sexuadamente.

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