A vertente historiográfica brasileira conhecida como Antigo...
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Gabarito comentado
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A questão aborda a vertente historiográfica do Antigo Regime dos Trópicos (ART) e suas principais teses. O gabarito correto é a letra D, que destaca que, na relação entre a metrópole e as diferentes partes do império, havia um significativo potencial para negociação entre os representantes da coroa no ultramar e os colonos.
Essa alternativa é a correta porque evidencia um aspecto importante da dinâmica colonial, que era a capacidade de negociação e de ajuste entre interesses locais e a administração central. A autonomia relativa dos colonos em relação à coroa permitia que se criassem condições para o diálogo e a barganha, resultando em uma governança que não era completamente rígida ou absolutista como poderia parecer à primeira vista.
As demais opções falham em capturar essa nuance de flexibilidade e interação entre centro e periferia que caracterizava o império português. As negociações eram fundamentais para a manutenção da ordem e do controle em um império tão vasto e diverso como o português.
Portanto, é crucial entender que o poder não era exercido de maneira unilateral pela coroa, mas envolvia uma complexa teia de relações e concessões que permitiam o funcionamento do império português e a sobrevivência do Antigo Regime nos trópicos.
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Comentários
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Questão esquisita.
Uma das ideias centrais dos estudiosos de colônia como João Fragoso, Manolo Florentino, entre outros é a que propõe uma necessidade de negociação entre monarquia portuguesa absolutista e as suas elites espalhadas pelo Império Ultramarino Português. Os defensores da ideia de "Antigo Regime nos Trópicos", basicamente, discutem a questão do respeito pelo controle total ou monopólio real sobre as suas colônias trazendo exemplos de como membros da elite local e até mesmo pessoas menos privilegiadas pelos títulos de nobreza conseguiam negociar com aas autoridades portuguesas de além mar e locais. Fortalecendoa ideia de que POrtugal não conseguiria governabilidade nem lucraria tanto se não negociassem com esses memmbros do "corpo" espalhados pelas suas "possessões" ultramarinas. Uma via de mão dupla, uma sociedade do favor, uma sociedade das mercês e um Estado extremamente onerado por esse cumprimento de favores.
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