Para um roteador IGP (que utilize os protocolos RIP ou OSPF)...

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Q113285 Redes de Computadores
Para um roteador IGP (que utilize os protocolos RIP ou OSPF) decidir por onde o datagrama recebido deverá seguir, ele pode se basear em umdos dois algoritmos abaixo:
Alternativas

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A alternativa correta é a C - vetor de distância ou estado de enlace.

Vamos entender por que essa é a resposta correta.

Quando estamos falando sobre roteadores IGP (Interior Gateway Protocol), como os que utilizam os protocolos RIP (Routing Information Protocol) ou OSPF (Open Shortest Path First), estamos nos referindo a protocolos de roteamento que operam dentro de um sistema autônomo, ou seja, dentro de uma rede única ou de um conjunto de redes administradas por uma única entidade.

Para que esses roteadores tomem decisões sobre qual caminho um datagrama deve seguir, eles se baseiam em dois tipos principais de algoritmos:

  • Vetor de Distância: Utilizado pelo protocolo RIP, onde cada roteador mantém uma tabela de roteamento que contém a melhor distância (em termos de número de saltos) para cada possível destino na rede.
  • Estado de Enlace: Utilizado pelo protocolo OSPF, onde cada roteador constrói uma visão completa da topologia da rede (o estado dos enlaces) e utiliza essa informação para calcular os melhores caminhos até cada destino usando o algoritmo de Dijkstra.

Esses dois algoritmos são fundamentais para o funcionamento dos protocolos de roteamento mencionados e permitem que os roteadores escolham os caminhos mais eficientes para o tráfego de dados. Vamos ver por que as outras alternativas estão incorretas:

  • A - prioridade de caminho ou nível de segurança: Embora importantes, esses critérios não são os principais algoritmos usados por RIP ou OSPF para determinar rotas.
  • B - velocidade real ou desempenho absoluto: Esses não são os fatores primários usados para roteamento em RIP ou OSPF. Eles podem influenciar a escolha de caminhos em outros contextos, mas não são os algoritmos principais para esses protocolos.
  • D - tráfego concorrente ou congestionamento herdado: Embora o tráfego e o congestionamento possam afetar o desempenho de uma rede, eles não são os algoritmos usados por RIP ou OSPF para decidir rotas.
  • E - capacidade de transmissão ou taxa de erros: Esses fatores também são importantes para a qualidade da rede, mas não são os algoritmos principais que RIP ou OSPF utilizam para roteamento.

Espero que esta explicação tenha esclarecido como os roteadores IGP, especificamente os que utilizam os protocolos RIP e OSPF, tomam decisões baseadas nos algoritmos de vetor de distância e estado de enlace. Esses conceitos são fundamentais para a compreensão de como o roteamento funciona em redes de computadores.

Se tiver qualquer dúvida adicional, estou à disposição para ajudar!

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Comentários

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Respectivamente RIP e OSPF!!!

http://mardemes.com

Gabarito C

Cada roteador mantém uma tabela (ou vetor) que fornece a melhor distância conhecida até cada destino; As tabelas são atualizadas através de troca de mensagens com seus roteadores vizinhos.

Pode-se representar essa rede usando um grafo em que os nós correspondem aos roteadores e uma aresta entre v e w existe se os dois roteadores estiverem conectados diretamente por um link. O custo da aresta representa o atraso no link (v,w); o menor caminho é aquele que minimiza o atraso entre uma fonte s e um destino t. Para isso, podemos usar o algoritmo de Bellman-Ford, já que ele utiliza apenas conhecimentos locais dos nós vizinhos - suponha que o nó v mantém seu valor de menor distância a t igual a M[v]; então, para atualizar esse valor, v só precisa obter o valor de M[w] de cada vizinho w e computar min(P(v,w)+M[w]) baseado nas informações obtidas, onde P(v,w) é o atraso do link entre v e w.

Entretanto, esse algoritmo pode ser melhorado de forma que se torna melhor para aplicar a roteadores e, ao mesmo tempo, um algoritmo mais rápido, na prática. Em cada iteração i, cada nó v tinha que entrar em contato com cada vizinho w e 'puxar' o novo valor M[w] ('pull-based implementation'). Se um nó w não mudou seu valor, então não há necessidade de v pegar o valor M[w] novamente; porém, pelo algoritmo de Bellman-Ford, não tem como v saber isso e ele 'puxará' esse valor de qualquer maneira.

Esse desperdício sugere uma 'Push-based implementation', onde o valor é apenas transmitido quando sofre alguma mudança. Ou seja, cada nó w cujo valor da distância é alterado em alguma iteração informa seu novo valor a todos os vizinhos na próxima iteração; isso permite que os vizinhos atualizem seus valores de acordo com a mudança que w sofreu. Se M[w] não mudou, então os vizinhos de w já tem o seu valor e não há necessidade de informá-los de novo. Essa mudança leva à poupança no tempo que o algoritmo leva para rodar, já que nem todos os valores tem que ser atualizados a cada iteração. Logo, o algoritmo deve terminar mais cedo, se nenhum valor mudar durante uma iteração.

 

"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
Força e Fé !
Fortuna Audaces Sequitur !

c-

RIP - vector distance

OSPF - link state

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