A resistência a drogas é um desafio significativo no tratam...

Para resolver esta questão de concurso sobre resistência a quimioterápicos em células cancerígenas, é importante compreender os mecanismos pelos quais as células podem se tornar resistentes aos tratamentos. Vamos analisar cada alternativa.

Alternativa Correta: D - I, II e III estão corretas.

Agora, vamos entender por que cada um dos itens está correto:

I. Redução na expressão de genes pró-apoptóticos: Em condições normais, os genes pró-apoptóticos são responsáveis por sinalizar a célula para que ela entre em apoptose, ou seja, um processo de autodestruição controlada. Células cancerígenas frequentemente reduzem a expressão desses genes para evitar a morte celular induzida pelos quimioterápicos, contribuindo assim para a resistência ao tratamento.

II. Aumento na produção de enzimas que inativam o medicamento: Algumas células cancerígenas podem produzir enzimas que modificam quimicamente o quimioterápico, tornando-o inativo. Isso é um mecanismo de resistência comum que impede a ação eficaz do medicamento.

III. Diminuição da permeabilidade celular ao fármaco: As células podem alterar suas membranas celulares para reduzir a entrada de quimioterápicos, diminuindo assim a concentração do medicamento dentro da célula e sua eficácia. Este é outro mecanismo bem conhecido de resistência em células cancerígenas.

Agora que entendemos por que todas as opções estão corretas, veja por que as outras alternativas são incorretas:

A - Apenas I está correta.
Esta alternativa está errada porque tanto II quanto III também são mecanismos válidos de resistência a quimioterápicos.

B - Apenas III está correta.
Esta alternativa está errada porque I e II também descrevem mecanismos válidos de resistência.

C - Apenas I e II estão corretas.
Esta alternativa está errada porque o mecanismo descrito em III também é um mecanismo de resistência verdadeiro.

Com essa análise, fica claro que a alternativa D é a correta. Compreender os diferentes mecanismos de resistência é crucial para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de tratamento na oncologia.

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