Considere o fragmento: “Nosso idioma é pródigo de traquinage...

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Q1392135 Português

MUSSAK, Eugenio. Revista Vida Simples. jan. 2017.  

Considere o fragmento: “Nosso idioma é pródigo de traquinagens como essas, que dificultam a vida dos estrangeiros e dos incultos, ao mesmo tempo que fazem a alegria dos amantes da língua” (Linhas 58-59). Tendo em vista o trecho negritado, pode-se afirmar que, nesse trecho, o autor usa, como recurso de expressão:
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gabarito letra B

Antítese➡ contrate entre duas palavras (antônimos)➡ Ora te adoro, ora te odeio

Prosopopeia ➡ Dar característica de ser animado a ser inanimado (no caso o idioma, ser inanimado, com a caracteristica de um ser animado, pródigo de traquinagens) 

COMPARAÇÃO➡   Na comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a relação de comparação: Ela é gorda como uma vaca.

METONÍMIA ➡ Segundo o Aulete, é uma “figura de linguagem baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da parte pelo todo, do efeito pela causa, do autor pela obra, do continente pelo conteúdo etc.”. Ou seja, ocorre a substituição de uma palavra por outra porque há entre elas uma relação de todo e parte. ➡ o bronze (sino) repicava na torre da igreja. (a matéria pelo objeto)

 

bons estudos 
 

Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

Leiamos o trecho:

"Nosso idioma é pródigo de traquinagens."

Consta acima a metáfora, recurso expressivo demasiadamente portentoso que, do ponto de vista puramente formal, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Exs.:

“Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

“Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)

“Mamãe antes de casar, segundo tia Emília, era um foguete, uma ruiva tempestuosa.” (Clarice Lispector)

“O mexerico é a ambrosia dos lugarejos pobres.” (Monteiro Lobato)

Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como é visto nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

Além da supracitada figura de linguagem, há também traços da prosopopeia, conferência de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados, a coisas. Exs.:

“O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

“(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa)

“Um frio inteligente (...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)

“A noite surpreendeu-os sorrindo.” (Murilo Rubião)

a) Antítese.

Incorreto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Exs.:

Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.” (Rui Barbosa)

“A vida e a morte combatiam surdas / No silêncio e nas trevas do sepulcro.” (Fagundes Varela)

b) Prosopopeia.

Correto. Leia detalhamento inicial;

c) Comparação.

Incorreto. Semelhante à metáfora, esta figura de linguagem estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

“Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

“Meu coração tombou na vida/tal qual uma estrela ferida/pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)

“A sombra das roças é macia e doce, é como uma carícia.” (Jorge Amado)

“Meu coração é como um túmulo para o segredo da amizade.” (Bernardo Guimarães)

d) Metonímia.

Incorreto. Essa figura de linguagem diz respeito a relações reais de ordem qualitativa que levam a empregar metonimicamente uma palavra por outra, a designar uma coisa com o nome de outra. Ex.: ler Machado de Assis (o livro de Machado de Assis), beber o copo de cachaça (beber a cachaça).

Letra B

prosopopeia : e a figura de palavra que atribui qualidades humanas, aquilo que não e humano

Ex: a lua disse que ela me amava .

metonimia: e a figura de linguagem com sentido de vocábulo para outro com base de uma relação de causa e consequência

Ex: cortei toda a grama com suor do meu rosto.

antitese : e a figura de construção que confronta palavras de sentido contrario. não ha simultaneidade

Ex: quando se sente alegre, fica triste

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