A febre do leite é uma doença de bovinos, ovinos e caprinos...

A alternativa correta é a C.

Febre do leite, ou hipocalcemia puerperal, é uma condição metabólica que afeta principalmente vacas leiteiras adultas em torno do momento do parto. Essa doença é caracterizada pela diminuição das concentrações de cálcio ionizado no sangue e nos líquidos teciduais, o que leva a uma série de sinais clínicos.

A alternativa C está correta pois, na febre do leite, realmente ocorre uma redução do cálcio ionizado nos líquidos teciduais. Esse desequilíbrio eletrolítico é crucial para o entendimento da patogênese da doença, uma vez que o cálcio é essencial para a contração muscular e diversas funções metabólicas.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: A afirmação de que a doença ocorre com maior frequência em vacas de leite adultas de baixa produção está incorreta. Na realidade, é mais comum em vacas de alta produção leiteira, pois a demanda por cálcio é significativamente elevada no início da lactação, para a produção de colostro e leite.

Alternativa B: A afirmação de que as vacas com idade entre 6 meses e 1 ano são as mais acometidas também está incorreta. A febre do leite é rara em animais jovens, sendo predominantemente uma condição observada em vacas adultas, especialmente após o primeiro ou segundo parto.

Alternativa D: Esta alternativa menciona a hipercalcemia como a causa dos sinais clínicos da febre do leite, o que é incorreto. Os sinais clínicos são causados pela hipocalcemia, ou seja, pela redução dos níveis de cálcio no sangue, e não pelo seu aumento.

Entender bem esses conceitos é essencial para quem estuda clínica médica veterinária, pois a interpretação correta dos problemas metabólicos é crucial para o diagnóstico e tratamento eficaz dos animais.

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