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Q2541285 Medicina
Um homem de 58 anos chega à emergência com dor torácica súbita, opressiva e intensa, irradiando-se para o braço esquerdo, acompanhada de sudorese profunda e falta de ar. Ele relata histórico de hipertensão arterial e tabagismo de longa data. Durante a avaliação inicial, seu eletrocardiograma (ECG) revela elevação do segmento ST nas derivações anteriores e laterais.
Baseado no cenário clínico apresentado, qual é o diagnóstico mais provável e qual o próximo passo no manejo desse paciente?
Alternativas

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Alternativa correta: A

Vamos analisar o cenário clínico: um homem de 58 anos apresenta dor torácica súbita, opressiva e intensa, irradiando-se para o braço esquerdo, acompanhada de sudorese profunda e falta de ar. Ele tem histórico de hipertensão arterial e tabagismo. O eletrocardiograma (ECG) revela elevação do segmento ST nas derivações anteriores e laterais.

Esses sinais e sintomas são característicos de um Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM com supra). Esta condição exige intervenção imediata para restaurar o fluxo sanguíneo coronariano, sendo a terapia fibrinolítica uma das opções de tratamento emergencial.

Justificativa das alternativas:

A - Diagnóstico mais provável: Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM com supra). Próximo passo: Administração imediata de terapia fibrinolítica;
Esta é a alternativa correta. A descrição clínica e o achado no ECG são típicos de um IAM com supra de ST. A terapia fibrinolítica é indicada quando a angioplastia não está imediatamente disponível, sendo crucial para dissolver o trombo que está obstruindo a artéria coronária.

B - Diagnóstico mais provável: Angina instável. Próximo passo: Realização imediata de angiografia coronariana;
Angina instável pode apresentar dor torácica, mas não costuma apresentar elevação do segmento ST no ECG. A angiografia coronariana é importante na avaliação da angina instável, mas este não é o cenário mais provável descrito na questão.

C - Diagnóstico mais provável: Dissecção de aorta. Próximo passo: Solicitação imediata de tomografia computadorizada torácica;
A dissecção aórtica pode causar dor torácica intensa, mas geralmente é descrita como uma dor lancinante que se irradia para as costas. Além disso, não costuma apresentar elevação do segmento ST no ECG.

D - Diagnóstico mais provável: Embolia pulmonar. Próximo passo: Administração imediata de anticoagulante parenteral;
A embolia pulmonar pode causar dor torácica e falta de ar, mas o ECG normalmente não mostra elevação do segmento ST. O tratamento inicial envolve anticoagulação, mas não se encaixa na descrição clínica fornecida.

E - Diagnóstico mais provável: Pericardite aguda. Próximo passo: Administração imediata de anti-inflamatório não esteroidal (AINE);
A pericardite aguda pode causar dor torácica e, algumas vezes, apresentar elevação do segmento ST difusa (em várias derivações). No entanto, a apresentação clínica típica de IAM com supra-ST e o histórico do paciente tornam esta opção menos provável.

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A questão apresenta um quadro clínico típico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM com supra), caracterizado por dor torácica súbita, opressiva, irradiando para o braço esquerdo, acompanhada de sudorese e falta de ar, além de um histórico de fatores de risco como hipertensão arterial e tabagismo. O eletrocardiograma (ECG) mostra elevação do segmento ST nas derivações anteriores e laterais, confirmando a presença de supradesnivelamento do segmento ST, que é um marcador diagnóstico de IAM com supra. Diante deste cenário, o tratamento imediato é crucial para reperfundir o miocárdio isquêmico e minimizar danos ao coração. A administração imediata de terapia fibrinolítica é uma das opções de tratamento emergencial para restabelecer o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias obstruídas. Portanto, a alternativa A é a correta, pois identifica corretamente o diagnóstico e o manejo inicial apropriado com terapia fibrinolítica.

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