Menino de 6 meses apresenta segundo episódio de infecção do ...

A alternativa correta é a E. Vamos entender o porquê e analisar as outras alternativas.

E - Paciente possui indicação de postectomia: Esta alternativa é correta porque, diante de um segundo episódio de infecção do trato urinário (ITU) em um menino de 6 meses com fimose, há uma indicação clínica para considerar a postectomia. A presença de fimose pode estar contribuindo para a recorrência de ITUs, uma vez que a fimose pode dificultar a higiene adequada e facilitar a colonização bacteriana.

A - Paciente apresenta ITU recorrente secundária à fimose e deve ser submetido a postectomia: Embora a associação entre fimose e ITU possa existir, afirmar categoricamente que a ITU é secundária à fimose e que, portanto, a postectomia é obrigatória pode ser um passo prematuro sem considerar outros fatores ou investigações. A indicação de postectomia deve ser cuidadosamente avaliada em conjunto com outros achados clínicos.

B - Não há necessidade de investigação complementar: Esta afirmação é incorreta. Em casos de ITU recorrente em crianças, é essencial investigar possíveis anomalias do trato urinário que possam predispor a infecções, como refluxo vesicoureteral. A ausência de investigação poderia resultar na não identificação de condições subjacentes importantes.

C - O primeiro exame a ser realizado é a uretrocistografia miccional: A uretrocistografia miccional é um exame utilizado para investigar refluxo vesicoureteral, porém, não é o primeiro exame indicado em todos os casos de ITU recorrente. Geralmente, o primeiro exame indicado seria a ultrassonografia do aparelho urinário, por ser menos invasiva.

D - Está indicada apenas a realização de ultrassonografia do aparelho urinário: Embora a ultrassonografia seja um exame inicial útil, afirmar que apenas ela é suficiente pode ser inadequado. Dependendo dos achados e da história clínica, exames adicionais, como a uretrocistografia miccional, podem ser necessários.

Essa questão aborda temas importantes na pediatria, como a relação entre fimose e ITU em crianças, bem como a investigação apropriada de ITUs recorrentes. É essencial compreender a abordagem clínica adequada para garantir o manejo eficaz e seguro do paciente pediátrico.

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